Os primeiros heróis confirmados para a EPOPEIA, uma saga que irá movimentar o universo de HQs Nacionais!
E você não pode ficar de fora dessa... acompanhe no MÚLTIPLO esse encontro fantástico!!!
domingo, 26 de novembro de 2017
QUADRINHOS INDEPENDENTES 147 - EDGARD GUIMARÃES
sexta-feira, 17 de novembro de 2017
DE VOLTA A SOLEMNIA - ARTHUR FUJITA - LANÇAMENTO CANCELADO!!!
AVISO IMPORTANTE!!! EVENTO CANCELADO!!!
Bom dia, André. Tudo bem?
Cara, infelizmente tivemos problemas na impressão e o evento de amanhã terá que ser cancelado. Postei no facebook um aviso para todos. Não sei qual é a política do seu blog para esse tipo de coisa. Você faz um outro post para informar o cancelamento?
Bom, de qualquer jeito, segue um texto e uma imagem caso vocês queiram divulgar. Desculpe o transtorno!
Muito obrigado.
abs
Artur
Amigos, é com enorme tristeza e decepção que sou obrigado a cancelar o lançamento de amanhã. :( Tivemos problemas muito graves na impressão do álbum, que infelizmente não nos deixa com muitas alternativas.
Peço desculpas a todos pelo aviso tão em cima da hora. E peço desculpas a todos que ajudaram a divulgar o evento.
Não haverá tempo hábil para um outro lançamento na querida Quanta Academia de Artes, então o álbum será lançado oficialmente na CCXP deste ano. Obrigado à todos!
-----------------------------------------------------------------------------------
Dia 18 de novembro, a partir das 17h, o quadrinista Artur Fujita estará lançando a versão impressa da sua nova hq: De volta a Solemnia, um quadrinho de aventura e humor para todas as idades.
A edição é da editora Marsupial, através do seu selo Jupati. Para quem quiser conhecer, Fujita já disponibilizou alguns capítulos gratuitamente na internet, através do Tapastic: https://tapas.io/series/Solemnia-br
O lançamento será na Quanta Academia de Artes, R. Dr. José de Queirós Aranha, 246 - Vila Mariana, São Paulo - SP.
O álbum tem 160 páginas, formato 15,2 x 21,6 cm, colorido e para o lançamento terá o preço promocional de R$35,00.
Bom dia, André. Tudo bem?
Cara, infelizmente tivemos problemas na impressão e o evento de amanhã terá que ser cancelado. Postei no facebook um aviso para todos. Não sei qual é a política do seu blog para esse tipo de coisa. Você faz um outro post para informar o cancelamento?
Bom, de qualquer jeito, segue um texto e uma imagem caso vocês queiram divulgar. Desculpe o transtorno!
Muito obrigado.
abs
Artur
Amigos, é com enorme tristeza e decepção que sou obrigado a cancelar o lançamento de amanhã. :( Tivemos problemas muito graves na impressão do álbum, que infelizmente não nos deixa com muitas alternativas.
Peço desculpas a todos pelo aviso tão em cima da hora. E peço desculpas a todos que ajudaram a divulgar o evento.
Não haverá tempo hábil para um outro lançamento na querida Quanta Academia de Artes, então o álbum será lançado oficialmente na CCXP deste ano. Obrigado à todos!
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Dia 18 de novembro, a partir das 17h, o quadrinista Artur Fujita estará lançando a versão impressa da sua nova hq: De volta a Solemnia, um quadrinho de aventura e humor para todas as idades.
A edição é da editora Marsupial, através do seu selo Jupati. Para quem quiser conhecer, Fujita já disponibilizou alguns capítulos gratuitamente na internet, através do Tapastic: https://tapas.io/series/Solemnia-br
O lançamento será na Quanta Academia de Artes, R. Dr. José de Queirós Aranha, 246 - Vila Mariana, São Paulo - SP.
O álbum tem 160 páginas, formato 15,2 x 21,6 cm, colorido e para o lançamento terá o preço promocional de R$35,00.
sexta-feira, 10 de novembro de 2017
MÚLTIPLO 14 VEM AÍ!!! MUITA HQ E ILUSTRAÇÕES DA AGENTE LARANJA!!!
MÚLTIPLO 14 VEM AÍ, COM MUITA "AGENTE LARANJA", a começar por essa bela ilustração de Clodoaldo Cruz... e início de 2018 mais uma edição somente dela... e você, vai participar comigo em mais essa aventura de "ADRIANA, A AGENTE LARANJA"?
MÚLTIPLO, FANZINE ILUSTRADO e AGENTE LARANJA, QUADRINHOS NACIONAIS!!!
Participe também do grupo "MÚLTIPLO E FANZINE ILUSTRADO" no link: https://www.facebook.com/groups/410201319362851/
Adriana, a Agente Laranja, criação de André Carim
quinta-feira, 9 de novembro de 2017
DE VOLTA A SOLEMNIA - ARTHUR FUJITA - LANÇAMENTO
VAMOS APOIAR, GALERA!!!
Bom dia, Tudo bem?
Sou quadrinista e no próximo dia 18 vou lançar minha próxima hq. Fiz um release com as principais informações e algumas imagens, e estou mandando para vários sites, blogs e afins. Gostaria de contar, se possível, com a sua divulgação.
Agradeço desde já a sua atenção.
Grande abraço!
Artur Fujita
Release:
Dia 18 de novembro, a partir das 17h, o quadrinista Artur Fujita estará lançando a versão impressa da sua nova hq: De volta a Solemnia, um quadrinho de aventura e humor para todas as idades.
A edição é da editora Marsupial, através do seu selo Jupati. Para quem quiser conhecer, Fujita já disponibilizou alguns capítulos gratuitamente na internet, através do Tapastic: https://tapas.io/series/Solemnia-br
O lançamento será na Quanta Academia de Artes, R. Dr. José de Queirós Aranha, 246 - Vila Mariana, São Paulo - SP.
O álbum tem 160 páginas, formato 15,2 x 21,6 cm, colorido e para o lançamento terá o preço promocional de R$35,00.
Bom dia, Tudo bem?
Sou quadrinista e no próximo dia 18 vou lançar minha próxima hq. Fiz um release com as principais informações e algumas imagens, e estou mandando para vários sites, blogs e afins. Gostaria de contar, se possível, com a sua divulgação.
Agradeço desde já a sua atenção.
Grande abraço!
Artur Fujita
Release:
Dia 18 de novembro, a partir das 17h, o quadrinista Artur Fujita estará lançando a versão impressa da sua nova hq: De volta a Solemnia, um quadrinho de aventura e humor para todas as idades.
A edição é da editora Marsupial, através do seu selo Jupati. Para quem quiser conhecer, Fujita já disponibilizou alguns capítulos gratuitamente na internet, através do Tapastic: https://tapas.io/series/Solemnia-br
O lançamento será na Quanta Academia de Artes, R. Dr. José de Queirós Aranha, 246 - Vila Mariana, São Paulo - SP.
O álbum tem 160 páginas, formato 15,2 x 21,6 cm, colorido e para o lançamento terá o preço promocional de R$35,00.
domingo, 5 de novembro de 2017
Enquanto isso, no Universo de Quadrinhos Independentes... - MÚLTIPLO 13 - Resenhas
QUADRINHOS INDEPENDENTES 147 – EDGARD GUIMARÃES
Mais uma edição do Quadrinhos Independentes, de Edgard Guimarães, trazendo um encarte com o título: “Os três Cães mais famosos do Cinema”. Sempre um carinho todo especial de Edgard com seu informativo, no detalhe colorido da capa feita pelo editor e na montagem de todo o fanzine. Edgar divulga edições independentes há mais de 20 anos ininterruptos e a cada dia novas e interessantes edições de seu informativo nos chegam. Além de artigos interessantes como “Poe e Verne em Quadrinhos” e Príncipe Valente Copiado”, Edgard nos traz uma edição rica em quadrinhos, ilus-trações de Lancelott Martins e cartuns do editor. Alimenta também um fó-rum, com opiniões e cartas dos leitores do informativo. Desta vez, a edição trouxe uma grata surpresa: um exemplar de “Alguns Heróis Brasileiros dos Quadrinhos” com adesivos. Independente de tudo que já foi dito, o informativo “QI” prima pela excelência na divulgação de edições independentes, trazendo junto uma reprodução da capa de cada edição. Meu agrade-cimento especial ao Edgard pela divulgação dos meus fanzines. Pedidos: e-mail: edgard.faria.guimaraes@gmail.com – Assinatura anual.
JUVENATRIX 190 – RENATO ROSATTI
Mais uma edição do fanzine Juvenatrix chega por e-mail. Renato Rosatti traz um fanzine com muitos comentários de cinema e edições independentes. É bom ressaltar a periodicidade e o fôlego do Renato, trazendo com frequência, seu informativo. Como destaque, podemos falar do conto “A Biblioteca de Mabel”, escrito por Fernando Sorrentino (Argentina) e o artigo “Blade Runner – O Caçador de Androides, escrito por E. R. Corrêa. A edição traz capa e contracapa de Angelo Júnior. Edição de outubro/2017 com 18 páginas. Os interessados podem solicitar uma cópia do fanzine por e-mail através de: renatorosatti@yahoo.com.br.
REVISTA BILLY THE KID & OUTRAS HISTÓRIAS – ARTHUR FILHO
Foi lançada pelo Arthur a revista Billy The Kid & Outras Histórias n. 27.
HQs de Zalla, Wilski, Elthz e Arthur Filho; capas de Fabio Chibilski; artigo e pôster Tex; Correio do Billy com nova impressão e diagramação.
Editora Opção2 - capa em anexo
R$10,00 - vendo coleção completa com mais de
600 págs. de ação! Pedidos: arthur.goju@bol.com.br
AJUDANTE DE ALIENÍGENAS – MARCOS GRATÃO
Chega a sua sétima edição a revista eletrônica de Marcos Gratão Ajudantes de Alienígenas. Você já deve conhecer o AJUDANTE DE ALIENÍGENAS, Eddie Cruz, um humano que luta ao lado de seres alienígenas para manter a paz no universo! A Novidade é que, além dos quadrinhos que você pode baixar gratuitamente em nosso site, agora você também pode assistir ao desenho animado do AJUDANTE DE ALIENÍGENAS! No primeiro episódio do desenho animado, Eddie e Kara vão até o planeta Juris para encontrarem os ratos espaciais. Assista agora mesmo, clicando no link: www.marcosgratao.com/ajudante. Lembre-se de baixar também as revistas em quadrinhos. Você pode pegar seus PDF’s gratuitamente aqui: www.marcosgratao.com/ajudante. Ou se preferir, tem Ajudante de Alienígenas lá no SOCIAL COMICS: https://www.socialcomics.com.br/marcosgratao.
FRONTEIRAS DO ALÉM – CARLOS HENRY
Não é de hoje que venho dizendo que as HQs nacionais ganharam uma qualidade há muito não vista por essas paragens... a produção vem crescendo e trazendo jovens talentos e reforçando o talento de autores nacionais...
Com Carlos Henry não tem sido diferente, colaborador de diversos alternativos nacionais, grande divulgador das nossas artes, ele traz uma edição de terror como aqueles belos formatinhos antigos, com ótimas ilustrações, de-senhos de primeira e o tema que arrebatou fãs por anos a fio: o TERROR! Carlos nos apresenta uma revista com 4 grandes HQs de terror, com desta-que para o seu lobisomem, em duas HQs... capas em papel brilhante com belas ilustrações e miolo em tons de preto e branco, com ótimos quadrinhos no traço já conhecido do nosso amigo Carlos Henry... Encontro Macabro e A Senha, num terror mais marcante, complementam a bela edição, definitivamente um exemplar que vale a pena ter na coleção pessoal... quem qui-ser adquirir a revista entrar em contato com o autor através do e-mail: chsstudio@gmail.com ou no perfil dele no Facebook.
CORCEL NEGRO – ALCIVAN GAMELEIRA
Está circulando a edição especial do Corcel Negro, personagem do Alcivan Gameleira com diversas HQs do personagem, entre elas, “FOGO CRUZA-DO”, com os personagens Corcel Negro e Lobo; “A GAMELEIRA”, com o Corcel Negro; “O PASSAGEIRO DO TEMPO”, com o Corcel Negro; e “PABLO RATO”, também de Alcivan. Participam desta edição: Alcivan Gameleira, Orlando Maro, Chagas Lima, Marcos Ramos Filho, Antonieto Pereira e Tom Marx. Pedidos podem ser feitos ao editor através do e-mail: alcivangameleira@gmail.com. Vale a leitura!!!
BLACK SILENCE – MARIANA CAGNIN
Está disponível para download a edição virtual em PDF do álbum “BLACK SILENTE”, que deu o troféu Ângelo Agostini 2016 a Mariana Cagnin. Uma saga interessantíssima que você pode baixar nos links abaixo ou adquirir o impresso na loja da autora:
Versão em PORTUGUÊS:
https://issuu.com/marianacagnin/docs/black_silence_pt
Versão em INGLÊS:
https://issuu.com/marianacagnin/docs/black_silence_en
COMPRE O IMPRESSO AQUI:
http://www.marycagninstore.iluria.com/pd-3de5d4-hq-black-si…
Mariana define assim seu álbum: “Black Silence foi financiado pelo Catarse ano passado, tendo mais de 500 apoiadores e uma tiragem de 1500 cópias. Este ano, ganhei o Troféu Angelo Agostini de Melhor Desenhista pela HQ e também fui indicada em 3 categorias do Prêmio HQmix (a premiação ocorre em setembro). Esse destaque me levou a ser convidada a participar da Feira do Livro de Gotemburgo, onde participarei de uma palestra falando sobre produção feminina no Brasil.
Desde sempre disponibilizei meus quadrinhos na internet de forma gratuita, e com o BS não seria diferente. O primeiro capítulo teve cerca de 29 mil visualizações no Issuu e isso apenas prova o que eu sempre digo: o importante é ser lido. A internet chega onde o impresso não chega, ultrapassa limites visíveis e invisíveis. Quero que o BS vá cada vez mais longe e alcance ainda mais pessoas.”
O MUNDINHO DOS QUADRINHOS – EDGARD GUIMARÃES
Um marco nas obras de referência sobre Histórias em Quadrinhos no Brasil foi o livro O Mundo dos Quadrinhos, escrito por Ionaldo A. Cavalcanti e publicado pela Edições Símbolo em 1977. Mesmo após quase 40 anos, e com o surgimento de muitos outros livros sobre Quadrinhos, permanece como a melhor obra sobre o assunto. Escrito na forma de dicionário com mais de 1600 verbetes de séries de Quadrinhos de toda parte do mundo, com destaque para as norte-americanas e brasileiras, mas também euro-peias e argentinas, trouxe ainda índice onomástico e farta seleção de imagens, não de todas as séries, mas das mais importantes. Lembro-me que foi uma leitura prazerosa na época em que comprei este livro, mais ou menos na mesma época em que saiu. Um dos pontos de satisfação, e ao mesmo tempo de frustração, foi a descoberta de um sem número de obras que eu desconhecia completamente. Nesse ponto, teve utilidade no sentido de me alertar para tentar conseguir essas obras. Várias, consegui, graças às informações do livro. O livro de Ionaldo, isso já foi muito comentado, tem vários erros. Dos mais simples aos mais elaborados. Nada disso tira o posto que o livro ocupa, em minha opinião, como o trabalho de pesquisa mais completo feito no Brasil. Por isso, é sem a intenção de desmerecer o trabalho de Ionaldo que apresentarei a seguir vários dos “erros” de O Mundo dos Quadrinhos. Tratarei dos pequenos erros de impressão e revisão, até os que acho mais importantes, que são as informações erradas sobre a publicação das séries no Brasil. Não fiz uma conferência exaustiva de todas as datas em cada verbete, vou tratar apenas daquelas que identifiquei de memória. Alguns verbetes incluídos na lista abaixo não trazem erros propriamente, mas como Ionaldo tinha o costume de dar opiniões pessoais sobre alguns autores ou algumas séries, farei alguns comentários sobre isso. Este texto, que pretende corrigir informações de outro texto, pode incorrer no mesmo pecado, trazer outros erros a serem futuramente corrigidos por outras pessoas. A razão é que não pude consultar apenas fontes primárias, tive que consultar outras obras de referência e, portanto, ficar à mercê de erros que porventura trouxerem. Sempre que possível, consultei as revistas originais para confirmar dados, mas mesmo essas omitem informações importantes como data de publicação ou o copyright do material usado. Às vezes, nem expediente as revistas trazem. Espero, no entanto, que este encarte tenha alguma utilidade para os colecionadores que ainda usam o livro do Ionaldo como referência. O fanzine pode ser baixado gratuitamente no site da Marca de Fantasia em: http://marcadefantasia.com/.
CABAL 7 – CLODOALDO CRUZ
Grata surpresa que a chuva trouxe: "CABAL 7", do amigo Clodoaldo Cruz. Uma edição super especial, mais uma vez com capa dupla e que veio para aumentar a coleção... A verdade é que Clodoaldo vem evoluindo sua publicação a cada nova edição e as capas desta estão lindas. Primeira capa de Luiz Iório, o entrevistado desta edição, que nos brinda com muito conteúdo sobre sua trajetória no mundo dos quadrinhos nacionais; a capa dois, de Romão, mantém o padrão de seu trabalho, com qualidade e diversificação. HQs de Cat's City ("O RESSARCIMENTO", de Fernando Medalha e Nei Rodrigues; e "O ALVO", de Fernando Medalha e All Silva, sempre presentes no Cabal. Completam essa bela edição "SUPER ZUMBI", de Hélcio Rogério, "THANA", de All Silva; "FANTASIAS PERIGOSAS", de Airton Marcelino; "MIUDINS", de Sidney Falcão; "SENSIBILIDADE", de Joacy James; "O MESSIAS", do grande Márcio Sennes; "A PRISIONEIRA", de Luiz Iório. Ilustrações do mestre Julio Shimamoto, Carlos Reno e Luiz Iório no expediente. E o meu agradecimento especial ao amigo não somente pela edição de primeira, mas acima de tudo pela publicação da HQ "ENCONTRO AO ACASO", da Agente Laranja, com roteiro meu e ilustrações do Claudiney Dias. Meu amigo, parabéns pelo belo trabalho e votos de muitas outras edições, valo-rizando o quadrinho nacional!!! Recomendo com louvor a leitura... pedidos diretamente com o editor através do e-mail: zinecabal@gmail.com.
Contato: André Carim de Oliveira - Fanzine Múltiplo
Rua Vicente Celestino, 56 A – Bairro Santa Emília
Carangola – Minas Gerais – CEP: 36800-000
E-mail: andrecarim@outlook.com e k.rim.andre@gmail.com
Múltiplo, por uma HQ nacional cada dia mais forte
sábado, 4 de novembro de 2017
A GAROTA BIPOLAR - OTA ASSUNÇÃO
quinta-feira, 2 de novembro de 2017
5 dicas para financiar seu projeto de quadrinhos através do Catarse - Mylle Silva - MÚLTIPLO 13
5 dicas para financiar seu projeto de quadrinhos através do Catarse
por Mylle Silva
Entro no Catarse, exploro a categoria de Quadrinhos. Em pleno feriado, me deparo com 66 projetos no ar. Rolo a página e percebo que pelo menos metade deles não atingiram 10% da meta, enquanto a outra metade parece ir muito bem, obrigada. Qual é a diferença? Por que alguns projetos dão certo e outros não?
Para desespero de alguns, não há resposta certa. Você pode ser um artista famoso ou iniciante, ter ou não contatos, receber muita ajuda e, mesmo assim, não conseguir viabilizar a sua publicação. No entanto, existe um fator que baliza todos os projetos bem-sucedidos: uma ideia bem trabalhada.
Talvez alguns dos projetos financiados não façam o seu tipo, mas é preciso lembrar que as pessoas têm gostos diferentes. Por isso, a única regra para que uma campanha “vire” é o proponente achar pessoas suficientes que acreditem na sua ideia.
Em outras palavras, não existe fórmula mágica. Não basta colocar a sua ideia mirabolante no ar e pronto, os apoiadores sedentos chegarão. É preciso convencer as pessoas – e, pasme, convencer não é algo ruim. Até mesmo nós artistas precisamos vender algo para sobreviver. Vendemos nossa imagem, nosso tempo, nossas palavras e nossas conversas para, enfim, vendermos nossas ideias.
Depois de quatro campanhas bem-sucedidas, aprendi algumas coisas sobre divulgação de projetos. Entre crises de identidade, erros e acertos, selecionei 5 dicas indispensáveis para você aplicar hoje na sua campanha e viabilizar a sua publicação.
1. Trabalhe sua ideia até o limite
Você teve uma ideia incrível, a história mais perfeita de todos os tempos. Anote-a e respire. Escreva tudo o que você pensou e esqueça-se dela. Vá tomar um sorvete, comprar ração para o cachorro, veja uma besteira no YouTube. Agora volte.
Olhe para o seu projeto como se fosse um apoiador. Você compraria sua ideia? Ajudaria a viabilizar sua publicação da forma como é apresentada?
Quando elaboramos algo, está lindo e estruturado em nossa mente, mas é preciso lembrar de que o seu apoiador não é você. É outra pessoa, com outra mente – e, acredite, ele não faz a mínima ideia do que se trata o seu projeto se você não contar.
O bom trabalho artístico não é aquele que nasce pronto, mas sim o que foi melhor lapidado. Como artista, a sua função é mostrar ao mundo, de forma clara, o que é capaz de entregar.
Deixe os enigmas para o texto da sua publicação. A ideia, aquilo que você está querendo vender, deve ser completo e claro para evitar dúvidas ou questionamentos posteriores.
2. Mova a sua rede de contatos (mas não seja chato)
Pare e pense: você acha que todos os seus contatos sabem que você faz quadrinhos? Tenho certeza de que a maioria delas nem sabe muito bem o que é uma história em quadrinhos. E não há nada de errado nisso.
Depois de montar o seu projeto maravilhoso, é hora de deixar todo mundo bem informado sobre o que você quer fazer e o que precisa de cada um. Peça ajuda sem medo de ser feliz.
Porém, pedir ajuda sem ser chato é uma arte. Existem várias formas de fazê-lo e a que eu mais gosto é a da entrega. Explico.
Antes de pedir, você entrega algo. Essa entrega pode ocorrer de várias formas: páginas prontas da sua HQ, postagens com trabalhos anteriores, conhecimentos compartilhados, conversas, etc.
É preciso ter em mente que a taxa de conversão de apoios é baixa. Meus projetos têm, em média, 5 mil visualizações, mas apenas 4% dos visitantes se tornam apoiadores.
Em outras palavras, antes de começar o seu projeto, você precisa estar consciente de que terá que atingir muito mais gente do que o necessário para financiá-lo. Sendo assim, quanto mais gente souber o que você está fazendo, maiores serão as chances de transformar essas pessoas em apoiadores.
3. Você é a sua ideia
Essa eu aprendi na marra. Não importa quem esteja te acompanhando no projeto. Se você, o idealizador da coisa toda não trabalhar todos os dias na sua campanha, ela não dará certo.
Mais uma vez, não existe fórmula mágica.
Será preciso vender a sua imagem, dar à cara a tapa. Dizer quem você é e para que veio. Mas, ao mesmo tempo, mostrar ao seu futuro apoiador que a sua ideia é maior do que você.
A lógica é uma loucura mesmo: sou o autor do livro, a ideia é minha, mas não sou a minha ideia e essa ideia não sou eu por inteiro. No entanto, se você se tornar meu apoiador, levará não só um livro, mas também parte das minhas ideias e da minha vida.
A partir do momento que você entender que o seu projeto é muito mais do que uma ideia passageira, saberá que todas as suas ações durante a campanha contribuirão para que sua campanha seja financiada.
4. Esteja pronto para apresentar o seu trabalho infinitas vezes
Outra lição que eu aprendi apanhando: não importa o quão famoso você seja, SEMPRE haverá alguém que ainda não conhece o seu trabalho. Por isso, é preciso deixar o ego de lado e ser humilde ao falar do que você faz.
Ser famoso ou já ter projetos bem-sucedidos no Catarse não são fatores decisivos para o sucesso de uma campanha. Cada projeto é único e deve ser trabalhado do zero, como se você estivesse começando a sua carreira.
Quem já te conhece e gosta do seu trabalho te apoiará de qualquer forma. O desafio é encontrar novos leitores. A vantagem de sempre começar do zero é que você abre caminho para quem ainda não conhece nenhuma publicação sua, caso você tenha.
Pense que tudo o que você produz pode ser a primeira vez de alguém. A primeira vez que teve contato com o Catarse, com trabalhos independentes, com textos sobre um determinado assunto, etc. Sendo assim, não é exagero nenhum estar pronto para direcionar sua divulgação para quem ainda não te conhece.
5. Ame o seu projeto até o fim
Costumo dizer que manter uma campanha no Catarse é como ter uma TMP constante. As emoções oscilarão tal qual uma montanha russa enquanto seu projeto estiver no ar. No mesmo instante que amamos a ideia, queremos jogá-la no lixo.
Financiamento coletivo é exposição. Uma vitrine que traz vários benefícios, mas também exige paciência. Uma vez exposto, as pessoas virão falar com você – e, se sua praia não é socializar, talvez não seja uma boa ideia começar uma campanha.
É preciso amar o seu projeto para trabalhar nele até o fim – desde o primeiro esboço até o restolho do estoque da sua publicação. Estar pronto para se repetir quantas vezes for necessário. Defender sua ideia, acreditar nela e não se irritar se as coisas não saírem como o esperado. Lembre-se que a diversão e o aprendizado estão na caminhada.
Se você escolher deixar o seu projeto no ar por 60 dias (o máximo permitido no Catarse na categoria Tudo ou Nada), saiba que serão 60 dias de trabalho contínuo na divulgação da sua campanha. Não é só sair postando em todos os grupos do Facebook e fazer um print da sua tela uma vez por semana.
O amor deve se estender a todas as suas ações durante a campanha. Cada palavra, troca de mensagens, apresentação da ideia, postagem, vídeo e demais ações exigirão dedicação e presença. Parece simples, mas te garanto que cansa.
Pronto para fazer a sua campanha deslanchar?
Sei que vou me repetir, mas vale a pena: não existe fórmula mágica. Colocar uma campanha no Catarse e fazer com que ela seja bem-sucedida dá muito trabalho. No entanto, se o seu objetivo é trabalhar com HQs, recomendo que você utilize a plataforma ao menos uma vez.
A comunidade de quadrinhos – tanto leitores quanto artistas – é bastante receptiva a novos projetos. Os bons projetos, quando bem divulgados, sempre encontram seus leitores.
Por isso, não tenha medo de tirar suas ideias da cachola. No entanto, antes de colocar sua campanha no Catarse, lembre-se: se você não quer trabalhar para encontrar leitores que acreditem na sua ideia, é melhor buscar outra forma de viabilizar a sua publicação.
Mylle Silva estará com o Múltiplo nos contando um pouco mais sobre quadrinhos nacionais, seja bem-vinda, minha amiga!!!
QUADRINHOS, QUESTÃO DE SENTIMENTO - ANDRÉ CARIM - MÚLTIPLO 13
QUADRINHOS, QUESTÃO DE SENTIMENTO!
André Carim
Todos somos movidos por algum sentimento, seja ele bom ou ruim, e não poderia ser diferente no mundo dos quadrinhos nacionais. A verdade é que, bem no fundo, todos nós nutrimos um amor especial por determinado personagem, seja ele de humor, de terror, de suspense, policial ou com superpoderes.
A verdade é que em cada momento de nossas vidas, uma preferência toma conta da gente e nos faz seguir por algum caminho. Quem disse que não sabe o que é uma HQ estaria mentindo, poderia ser considerado um alienado, pois ela está em todo lugar e, hoje em dia, o seu acesso se tornou ainda mais fácil.
Quem viveu a produção de HQs no Brasil na década de 1980/1990, deve lembrar das dificuldades encontradas por editores, criadores, autores, enfim, por todos que militavam no meio alternativo e profissional de HQs. Sucesso mesmo víamos em Maurício de Souza e Ziraldo, dois ícones das Histórias em Quadrinhos nacionais, que desfilavam seus personagens pelas bancas de jornais e revistas, bem como na TV. Foram importantes para toda uma geração que crescia se divertindo com as aventuras de Mônica e Cebolinha e também do Menino Maluquinho.
Mas, os quadrinhos no Brasil se resumiam somente a estes criadores? Claro que não, mas a verdade é que os demais artistas viviam quase que na marginalidade. Somente quem conhecia o Universo Underground e o movimento fanzineiro alternativo é que podia dizer que conhecia de fato quadrinhos nacionais de outros temas.
A riqueza das produções se limitava a cópias mal-acabadas, amadora mesmo, onde não contavam com o dinheiro das grandes editoras nacionais, que preferiam publicar HQs estrangeiras e bombardear as crianças com heróis e personagens dos EUA e Europa. Não que os quadrinhos feitos nesses países fossem ruins, pelo contrário, até hoje encantam milhares de pessoas pelo mundo, mas pelo fato de não deixarem a indústria de quadrinhos nacionais, feitos por artistas brasileiros, mostrasse a sua cara.
Ainda hoje é assim, uma luta quase diária para conseguirmos encontrar HQs brasileiras de qualidade. Os projetos são muitos, como esse aqui do Múltiplo, ou os apoiados no Catarse, quase sempre não alcançando o valor para se publicar o material, limitando a poucos de sucesso. Como explicar que um Júlio Shimamoto não encontre o espaço que ele merece? Mesmo valorizado e reconhecidamente um mestre dos nossos quadrinhos, Shima, como gosto de chama-lo carinhosamente, é um dos exemplos da falta de reconhecimento das grandes editoras (que hoje nem tão grandes são mais).
A qualidade dos nossos quadrinhos, seja nos desenhos, seja nos roteiros, arte final, cor, enfim, é a mesma dos quadrinhos importados, só que é nossa, faz parte da nossa cultura e mostra tudo que o Brasil tem de bom e ruim. É um retrato do nosso povo, uma caricatura dos nossos políticos, uma esperança de que as coisas podem melhorar.
Fazer quadrinhos no Brasil... dá para viver de quadrinhos? Não para todos, infelizmente. Publicar HQs no Brasil é uma luta imensa, onde os apoios não chegam, onde as críticas deveriam ser construtivas, onde deveríamos apoiar o artista para que ele desenvolva o seu trabalho... mas não é bem assim que acontece. Tirando uns poucos que já conquistaram o seu espaço e conseguiram colocar seus personagens no topo da preferência dos leitores, a grande maioria ainda corre atrás de reconhecimento.
Reconhecimento este que só virá quando o nosso povo, o nosso leitor, começar a apoiar mais, criticar sim, mas de forma educada e com o objetivo de fazer o artista se desenvolver. A maldade de alguns chega a “matar” o sonho e a vontade do artista de continuar, de crescer, de mostrar a sua cara e a cara do Brasil.
E olha que projetos não faltam, pessoas do bem que buscam o mesmo objetivo e que apoiam o artista iniciante a tal ponto de ele vir a se tornar um mestre dos quadrinhos. Mas mesmo assim falta mais, falta você, falta aquele incentivo que somente o leitor pode dar.
O editor precisa estar atento ao material de qualidade que bate à sua porta todos os dias, para que não percamos ainda mais artistas e HQs de qualidade, para que estes anônimos cheguem até o grande público.
A mentalidade está mudando, um pouco por culpa dos eventos de grandes proporções, como a CCXP, que movimenta os fãs de quadrinhos. E as exposições se espalham pelo país, com artistas e fãs preocupados com o divertimento que as HQs podem trazer, mas que podem também ser importante fator social para tantas pessoas.
Uma forma de incluir, de trazer mais para perto de todos o talento e a vontade que o artista brasileiro tem. Ainda é pouco. Mas foi dada a largada para que a realidade mude a favor do artista nacional. Por isso, meu amigo, abra bem os olhos que os Quadrinhos Nacionais estão pedindo passagem...
André Carim
Todos somos movidos por algum sentimento, seja ele bom ou ruim, e não poderia ser diferente no mundo dos quadrinhos nacionais. A verdade é que, bem no fundo, todos nós nutrimos um amor especial por determinado personagem, seja ele de humor, de terror, de suspense, policial ou com superpoderes.
A verdade é que em cada momento de nossas vidas, uma preferência toma conta da gente e nos faz seguir por algum caminho. Quem disse que não sabe o que é uma HQ estaria mentindo, poderia ser considerado um alienado, pois ela está em todo lugar e, hoje em dia, o seu acesso se tornou ainda mais fácil.
Quem viveu a produção de HQs no Brasil na década de 1980/1990, deve lembrar das dificuldades encontradas por editores, criadores, autores, enfim, por todos que militavam no meio alternativo e profissional de HQs. Sucesso mesmo víamos em Maurício de Souza e Ziraldo, dois ícones das Histórias em Quadrinhos nacionais, que desfilavam seus personagens pelas bancas de jornais e revistas, bem como na TV. Foram importantes para toda uma geração que crescia se divertindo com as aventuras de Mônica e Cebolinha e também do Menino Maluquinho.
Mas, os quadrinhos no Brasil se resumiam somente a estes criadores? Claro que não, mas a verdade é que os demais artistas viviam quase que na marginalidade. Somente quem conhecia o Universo Underground e o movimento fanzineiro alternativo é que podia dizer que conhecia de fato quadrinhos nacionais de outros temas.
A riqueza das produções se limitava a cópias mal-acabadas, amadora mesmo, onde não contavam com o dinheiro das grandes editoras nacionais, que preferiam publicar HQs estrangeiras e bombardear as crianças com heróis e personagens dos EUA e Europa. Não que os quadrinhos feitos nesses países fossem ruins, pelo contrário, até hoje encantam milhares de pessoas pelo mundo, mas pelo fato de não deixarem a indústria de quadrinhos nacionais, feitos por artistas brasileiros, mostrasse a sua cara.
Ainda hoje é assim, uma luta quase diária para conseguirmos encontrar HQs brasileiras de qualidade. Os projetos são muitos, como esse aqui do Múltiplo, ou os apoiados no Catarse, quase sempre não alcançando o valor para se publicar o material, limitando a poucos de sucesso. Como explicar que um Júlio Shimamoto não encontre o espaço que ele merece? Mesmo valorizado e reconhecidamente um mestre dos nossos quadrinhos, Shima, como gosto de chama-lo carinhosamente, é um dos exemplos da falta de reconhecimento das grandes editoras (que hoje nem tão grandes são mais).
A qualidade dos nossos quadrinhos, seja nos desenhos, seja nos roteiros, arte final, cor, enfim, é a mesma dos quadrinhos importados, só que é nossa, faz parte da nossa cultura e mostra tudo que o Brasil tem de bom e ruim. É um retrato do nosso povo, uma caricatura dos nossos políticos, uma esperança de que as coisas podem melhorar.
Fazer quadrinhos no Brasil... dá para viver de quadrinhos? Não para todos, infelizmente. Publicar HQs no Brasil é uma luta imensa, onde os apoios não chegam, onde as críticas deveriam ser construtivas, onde deveríamos apoiar o artista para que ele desenvolva o seu trabalho... mas não é bem assim que acontece. Tirando uns poucos que já conquistaram o seu espaço e conseguiram colocar seus personagens no topo da preferência dos leitores, a grande maioria ainda corre atrás de reconhecimento.
Reconhecimento este que só virá quando o nosso povo, o nosso leitor, começar a apoiar mais, criticar sim, mas de forma educada e com o objetivo de fazer o artista se desenvolver. A maldade de alguns chega a “matar” o sonho e a vontade do artista de continuar, de crescer, de mostrar a sua cara e a cara do Brasil.
E olha que projetos não faltam, pessoas do bem que buscam o mesmo objetivo e que apoiam o artista iniciante a tal ponto de ele vir a se tornar um mestre dos quadrinhos. Mas mesmo assim falta mais, falta você, falta aquele incentivo que somente o leitor pode dar.
O editor precisa estar atento ao material de qualidade que bate à sua porta todos os dias, para que não percamos ainda mais artistas e HQs de qualidade, para que estes anônimos cheguem até o grande público.
A mentalidade está mudando, um pouco por culpa dos eventos de grandes proporções, como a CCXP, que movimenta os fãs de quadrinhos. E as exposições se espalham pelo país, com artistas e fãs preocupados com o divertimento que as HQs podem trazer, mas que podem também ser importante fator social para tantas pessoas.
Uma forma de incluir, de trazer mais para perto de todos o talento e a vontade que o artista brasileiro tem. Ainda é pouco. Mas foi dada a largada para que a realidade mude a favor do artista nacional. Por isso, meu amigo, abra bem os olhos que os Quadrinhos Nacionais estão pedindo passagem...
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