sábado, 31 de março de 2018

FANZINE ILUSTRADO 9 - HOOQUELLA - ABRIL 2018

FANZINE ILUSTRADO 9 CHEGANDO!!!

Fanzine Ilustrado 9 - Hooquella - Glauco Grayn Torres_Corrigido by André Carim on Scribd



Não bastasse uma edição autoral, onde pudemos ver um pouco do trabalho do Glauco, agora o Fanzine Ilustrado traz para você uma novidade no Universos de Quadrinhos. Uma HQ de 2008, resgatada e colocada à prova, onde você poderá interagir com as imagens e dar o tom da trama, desvendando os mistérios da mente do criador e da personagem título deste fanzine. Não é a toa que um velho provérbio chinês diz: “Uma imagem vale mais do que mil palavras”! Então, quantas palavras poderiam descrever a HQ que você irá ler através dos desenhos apresentados... a definição é toda sua, aproveite!!!


terça-feira, 27 de março de 2018

EPOPEIA e FORÇA EXTREMA

Finalmente estrearam as duas maiores sagas de Super-Heróis Brasileiros!

Epopeia, com 54 heróis e heroínas e Força Extrema, com 22 heróis e heroínas!!!

Duas HQs que são os Prólogos destas duas sagas cheias de aventuras!!!

Acompanhe no Múltiplo todas as novidades destes dois projetos incríveis!!!

FORÇA EXTREMA:
CRIAÇÃO DE ANDRÉ CARIM

HERÓIS E HEROÍNAS PARTICIPANTES E SEUS CRIADORES:

ADRIANA, A AGENTE LARANJA = André Carim
ÁGATA, A CAÇADORA DE ALMAS = Gildo Cavenaghi
ÁGUIA DOURADA = Mauricio Rosélli Augusto
ANGEL = Clodoaldo Cruz
ARMAGEDOM = Fernando César R. Fonseca e Flávio Estéfano Balinski
BLINDADO = Rodrigo Marcondes
BRASILIANA = Elinaudo Barbosa
CALISTO = Vitor Verzano
CATALOGADOR = Lancelott Martins
CROSSBELL = Glauco Torres Grayn
FANTASTICMAN = Tony Fernandes
HIGH-POWER = Israel Dos Santos Pereira
HULL = JC Juncom
IMORTAL = Luiz Iorio
LAGARTO NEGRO = Gabriel Rocha
NÚMERO 7 = Belardino Brabo
PAPO AMARELO = Moacir Torres
PUNHO EXPLOSIVO = Serj D'lima Placido
RAUL DOMIT (CAÇADOR DO MAL) = Elenilton Freitas
RELÂMPAGO NEGRO = Lancelott Martins
RICARDO QUARTIM = Ricardo Quartim, Odilon Jose Choba e Joao Marreiro
RUDAMON DOURADO = Demétrio Alexandre Guimarães



EPOPEIA:
CRIAÇÃO DE MARCOS FRANCO E ELENÍLTON FREITAS

HERÓIS E HEROÍNAS PARTICIPANTES E SEUS CRIADORES:

Adriana, a Agente Laranja, de André Carim
Alena Kelmer, de Elenilton Freitas
Armagedom, de Fernando César
Berna, de Elenilton Freitas
Blenq, de Rod Max
Blindado, de Rodrigo Marcondes
Blinka, de Rod Tigre
Brasiliana, de Elinaudo Barbosa
Bruce, o Exterminador, de Denílson Reis
Caçador do Mal (Raul Domit), de Elenilton Freitas
Catalogador, de Lancellot Martins
Caveira, de Dan Antonelli
Chumbo Grosso, de Glaydson Gomes
Cigano Lobo, de Demétrio Alexandre
Crânio, de Francinildo Sena
Cripta, de Lincoln Nery
Defensores da Pátria, de Alex Mir
Dama de Aço, de Elinaudo Barbosa
Equipe Action, de Gilberto Borba
Estrela Negra, de Geraldo Monteiro
Extreme, de Berladino Brabo
Gaia, de Maurício Rosélli Augusto
Gênesi, de Alex Genaro/Marcos Franco
Guardião Negro, de Moacir Muniz
Homem de Preto, de Emir Ribeiro
Icana, de John Curcio
Irmão Natureza, de Rod Tigre
Isabela, a Vampira, de André Carim
Juna, de Michèlli Domit
Lagarto Negro, de Gabriel Rocha
Lobo, de Luga Lopes de Castro
Lobo-Guará, de Carlos Henry
Major Santa Cruz, de John Curcio
Metromax, de Berladino Brabo
Nova, de Emir Ribeiro
Nukantu, de Johnny
O Implacável Número 7, de Berladino Brabo
Ódio, de Serj D'Lima Placido
Orquídea, de Marcos Franco
Perereca, de Johnny
Quebra-ossos, de Tião Ferreira
Raio Rubro, de Johnny
Redentor, de Marcos Franco
Rudamon Diamante, de Demétrio Alexandre
Rudamon Prata, de Demétrio Alexandre
Sabine Kelmer, de Elenilton Freitas
Sil, de Edvan Bezerra
Sinistra Selenis, de Leo Laino
Supraion, de Luiz Carlos
Velocista, de Berladino Brabo
Velta, de Emir Ribeiro
Vetor, de Lucas
Xingu, de John Curcio


FANZINE ILUSTRADO 8 - GLAUCO TORRES GRAYN

E vem chegando mais um FANZINE ILUSTRADO, o número 8, com uma HQ super especial do Glauco Torres Grayn!!!

Em abril, mais um Fanzine Ilustrado Autoral para você curtir e uma experiência inédita em HQs!!!

Múltiplo e Fanzine Ilustrado, Quadrinhos Nacionais de Qualidade!!!

E MAIS ADIANTE MAIS DUAS SUPER EDIÇÕES: FANZINE ILUSTRADO SUSPENSE, TERROR, HORROR E VAMPIROS e FANZINE ILUSTRADO FAROESTE E CANGAÇO 2!!!
Corre, participe com a gente dessas aventuras mais do que especiais!!!

domingo, 25 de março de 2018

Laboratório Espacial: O FANTASTIC MAN ESTÁ DE VOLTA NO MEGA CROSSOVER FO...

Laboratório Espacial: O FANTASTIC MAN ESTÁ DE VOLTA NO MEGA CROSSOVER FO...: O    Fantastic Man está de volta! Um dos mais cultuados super-heróis dos quadrinhos nacionais,  finalmente veio à Terra, para par...

MÚLTIPLO 17 - MARÇO 2018 - LANÇAMENTO DE "FORÇA EXTREMA" e "EPOPEIA"

MÚLTIPLO 17 CHEGA CHEIO DE NOVIDADES! LANÇAMENTO DAS SAGAS "FORÇA EXTREMA" e "EPOPEIA", EM DOIS PRÓLOGOS SUPER EMOCIONANTES E CHEIOS DE AVENTURAS!!! TAMBÉM NESTA EDIÇÃO UMA HQ INÉDITA DA "AGENTE LARANJA", PÁGINA DE UMA REVISTA FEITA PELO SHIMAMOTO, HQ DO RELÂMPAGO NEGRO, HAIKAI DRINHOS E ILUSTRAÇÕES, ALÉM DO MESTRE LUIZ IÓRIO EM MAIS UMA HQ, "O HOMEM VERDE"!!! VEM COM A GENTE, COMEÇARAM "FORÇA EXTREMA" e "EPOPEIA"!!!

Múltiplo 17 by André Carim on Scribd


sábado, 24 de março de 2018

EPOPEIA e FORÇA EXTREMA!!! É HOJE, GALERA, SÁBADO DE LANÇAMENTO!!!

Epopeia e FORÇA Extrema começam a fazer parte do nosso convívio!!!

Dois prólogos que irão anunciar o começo das aventuras que irão marcar o universo de quadrinhos no Brasil!!!

E você, vai ficar de fora dessa aventura? Vem com a Adriana, A Agente Laranja e mostre a força que a HQ Nacional tem!!!


sexta-feira, 23 de março de 2018

ENTREVISTA COM ELINAUDO BARBOSA - MÚLTIPLO 16 - JANEIRO/2018

Entrevista com Elinaudo Barbosa

Nome, idade, local de nascimento.
Antonio Elinaudo Daniel Barbosa, 42, 30/junho/1975 em Fortaleza-CE
Onde reside hoje?
Fortaleza-CE

Como começou a desenhar e o que curtia?
Eu morava no interior e na época escola infantil era bem difícil, então meu pai contratou moças que tinham algum estudo para serem minhas primeiras professoras, lá pelos 5, 6 anos de idade. Nessa mesma época eu comecei a desenhar. Não lembro quando exatamente, mas lembro bem que uma dessas professoras, sabendo que eu gostava de desenhar, passava para eu copiar os textos e ilustrá-los com meus desenhos, o que me deixava animado para fazer as tarefas. Daí então não parei mais.

Quais foram as suas influências? Algum artista em especial?
Meu primeiro contato com quadrinhos foram as revistinhas Disney que ganhei na infância e logo me pus a copiar os desenhos da turma de Patópolis. Meus preferidos eram as aventuras criadas e desenhadas por Carl Barks, o homem dos patos. Foram também essas aventuras que me deram uma noção da extensão do mundo, já que eu morava num lugar que não tinha nem luz elétrica. Depois veio o Fantasma, o primeiro mascarado que vi nos quadrinhos, e só na adolescência, já morando em Fortaleza, comecei a ver super-heróis. George Pérez foi minha maior influência nesse período e vejo essa influência hoje nos meus roteiros. Crise nas Infinitas Terras foi o quadrinho mais marcante e que me fez desejar ter um universo de super-heróis próprio.
Qual o seu gênero preferido?
Meu gênero preferido para ler ainda são as aventuras clássicas da Disney. Depois disso vem os super-heróis pré-anos 1990.

Além de desenhista/roteirista, tem alguma outra profissão?
Sou ilustrador, infografista e designer gráfico há mais de 20 anos. Já trabalhei em jornal e já fiz muita coisa para livros, revistas, internet etc. Fora isso tenho uma trajetória no movimento socioambiental, onde até fundei uma ONG e também tenho atuado como terapeuta holístico, consultor de ONGs, consultor para pessoas etc. Eu sou o que se chama de multipotencial, sempre estou fazendo mais de uma coisa ao mesmo tempo, quase sempre em áreas distintas.

Sua arte é um hobby ou uma profissão?
Como falei antes, o desenho e a arte gráfica são profissão. Porém os quadrinhos ainda são um hobby que pretendo transformar em um negócio nos próximos anos.

Algum fato inusitado marcou sua carreira?
Na parte dos quadrinhos tem algo inusitado. Na adolescência eu criei e co-criei vários super-heróis e desejava já nessa época fazer HQs desses personagens. Porém, nas primeiras experiências eu achei extremamente maçante o processo de produção de quadrinhos e resolvi que não teria nunca paciência para aquilo. Então abandonei os personagens e deixei para lá a ideia de virar quadrinista. Só em 2014, já com 39 anos, foi que isso mudou. E o inusitado no inusitado é que não foram os quadrinhos que me fizeram mudar de ideia, foram as séries de TV da DC. Assim que comecei a acompanhar as séries do Arqueiro Verde e do Flash comecei a relembrar do velho sonho de ter meu próprio universo de heróis. Como eu tinha perdido todos os desenhos da adolescência, tive que criar do zero. Aí comecei a rabiscar e a estudar o mercado nacional de quadrinhos, para ver o que vinha sendo publicado, quais eram as perspectivas e se valia a pena investir nisso aqui, visto que no mundo, super-heróis estavam em alta. Concluí que valia a pena e no final de 2015 lancei minha primeira HQ.

Como vê o mercado de HQs no Brasil?
Ainda muito incipiente. Acredito que haja bastante espaço para crescer, mas para que haja esse crescimento é necessário ter mais gente com visão empreendedora de longo prazo atuando na área.
Na área específica onde estou atuando, que é a dos super-heróis, eu vejo o mercado brasileiro parecido com o que era o mercado estadunidense na chamada Era de Ouro. Muitos personagens soltos e pequenos universos agindo de forma independente em histórias independentes. E as tentativas que tem surgido de criar histórias em crossovers e universos compartilhados poderão desembocar em algumas fusões que, a meu ver, podem começar a profissionalizar o mercado e aí poderemos seguir para outros patamares.

Que tipo de incentivo o artista necessita para vencer?
Acho que o maior incentivo é pessoal, do artista para consigo mesmo. Se há autodeterminação e autoconfiança, ele consegue alcançar o sucesso.

O que a arte pode fazer como transformação na vida das pessoas?
A maior transformação que a arte pode trazer é ampliar os horizontes, dar mais possibilidades para as pessoas pensarem livremente.

Tem admiração por algum artista em especial?
Os primeiros são Carl Barks e Giorgio Cavazzano, dois dos grandes mestres da Disney. Aí vem a dupla Jack Kirby /Stan Lee, pois, guardadas as devidas proporções sou um pouco dos dois; Frank Miller, de quem busquei imitar os quadrinhos sem traços de movimento; George Pérez, que foi quem realmente me inspirou a criar um universo; e, aqui no Brasil, Maurício de Sousa, que embora não seja da área dos heróis é o herói de todo quadrinista brasileiro que sonha em ter sua própria editora.

Quais as parcerias que realizou durante sua trajetória?
Nos quadrinhos só tive um parceiro na adolescência, chamado Erivando Costa, que hoje é tatuador, e com quem eu criava super-heróis que nunca foram publicados. Depois disso tive esse longo hiato que mencionei antes e por enquanto ainda estou em carreira solo.

Qual o seu trabalho que mais marcou?
Ainda não publiquei tanta coisa para ter um preferido. Chegarei lá.

Qual o impacto que espera que seus personagens causem nas pessoas?
Eu sou da terra de Luiz Severiano Ribeiro, que foi dono de muitas das mais belas salas de cinema de rua do Brasil, e sempre gostei do slogan dele: “cinema é a maior diversão”. Acho que a principal função do quadrinho, assim como do cinema, é divertir. O resto é subtexto, que a gente pode botar em quantas camadas quiser e conseguir. Então o que mais espero é que as pessoas se divirtam com meus personagens e com minhas histórias e que os guardem na memória como eu guardei tantos que li até hoje de outros autores. Fora isso eu gostaria de poder contribuir para eliminar de vez a ideia de que no Brasil não se pode ter super-heróis, no máximo anti-heróis sem poderes. É uma crença boba que desencoraja muitos autores de investir em suas criações e ficarei feliz em poder mudar isso.

Alguma gratidão a alguém? Alguma mágoa?
Sem citar nomes, sou grato a todos que apoiam, incentivam e leem meus quadrinhos. Mágoa, não tenho de ninguém.

Tem algum projeto futuro?
Transmídia. Quero levar meus personagens dos quadrinhos para as diversas mídias, como a TV e os games.

O que deixaria para seus leitores?
Um universo de personagens nos quais eles possam se ver, se inspirar e, claro, se divertir com as histórias.

O que o inspira na hora de criar?
Principalmente o cotidiano, os dramas pessoais, as diversas visões que as pessoas têm do mundo. E às vezes fatos específicos, onde posso filosofar de maneira sutil através das falas, ações e visões dos personagens.

Qual personagem seu é o favorito?
A Gata Púrpura é meu xodó, mas os outros não precisam ficar enciumados, pois eu me apaixono por cada história que estou criando. Tanto que atraso a finalização delas por causa do perfeccionismo.

Você tinha me falado que tinha um projeto especial para a “Brasiliana”, pode nos contar sobre?
Todas as HQs do meu universo de heróis, o Universo EB, seguem uma cronologia que as integra, mesmo de personagens que atuam num nicho específico, como a Gata Púrpura, cujo foco é a defesa dos animais. Uma trama longa costura as principais histórias e irá desembocar em batalhas envolvendo todos os personagens. O arco de origem da Brasiliana, que estou fazendo em formato de minissérie com 5 a 6 capítulos (a depender da roteirização do argumento) vai fornecer informações-chave dessa trama. Além disso, suas histórias mexem num tema bem marcante no Brasil atual, a corrupção na política. Brinquei um pouco com isso nas redes sociais quando comecei a divulgar a personagem e houve até uns debates acalorados nos comentários das postagens. Acho que a moça de verde e amarelo vai dar umas cutucadas nessa ferida.

E o Doutor do Tempo?
O Doutor é uma figura do passado, com cara de Raul Seixas, que viaja pelo tempo há tanto tempo que (ironicamente) não consegue mais dizer exatamente que idade tem. Seu visual tem uma inspiração na estética steampunk e ele usa um misto de magia com tecnologia avançada, que chamo de tecnomagia. Ele tem um papel importante no Universo EB, pois suas viagens pelo tempo e pelas dimensões permitirá a interligação de muitos elementos da grande trama que unifica as histórias dos meus personagens.

Sobre o que fala a maioria de suas HQs? Algum outro personagem seu que gostaria de falar sobre?
São histórias de super-heróis que se passam no Brasil ou que tem o país como referência principal em um universo onde é considerado natural pessoas nascerem com superpoderes, muito embora elas ainda escondam isso do público atrás de máscaras e pseudônimos. Uma característica marcante do meu universo é que tem muitas protagonistas femininas. Resolvi pesar mais no gênero feminino porque percebo que há uma predominância ainda de heróis masculinos. Além da Gata Púrpura e da Brasiliana, uma outra personagem vai estar estreando ainda neste primeiro trimestre: a Dama de Aço. É ela que o Doutor do Tempo está viajando para ajudar no último quadrinho de Universo EB #1 (HQ que saiu aqui no múltiplo, ed. 14). Em Universo EB #2 começa um arco de 3 HQs que contará brevemente sua origem e também colocará mais elementos na grande trama que permeia minhas histórias.

Como vê o cenário independente de HQs no Brasil?
Na mina visão tem dois tipos de independentes, o underground, aquele que é independente por escolha própria e pretende continuar assim, e tem o independente que está em busca de se tornar profissional e vender para um mercado maior e mais organizado. É o cara que faz quadrinhos por prazer, mas quer também ganhar dinheiro com isso. Eu acredito que haja espaço para se criar um bom mercado de quadrinhos no Brasil, afinal somos mais de 200 milhões de pessoas vivendo aqui. Mas para que isso aconteça nossos quadrinistas hoje independentes precisam aprender (e se permitir) pensar como empreendedores, criando produtos que possam ser vendidos e popularizados e pensando formas de fazer e vender quadrinhos para além do que eu tenho chamado de “Catarse Comics”.

Breve currículo e considerações finais.
Desenhista autodidata, desenho desde a infância e atuo profissionalmente como ilustrador e designer há mais de 20 anos. Em 2015 iniciei a produção de histórias em quadrinhos do Universo EB de super-heróis, com personagens e histórias criados por mim e lançadas em formato digital.
Agradeço ao amigo André Carim pela oportunidade de falar de meus personagens e das minhas ideias neste privilegiado espaço que é o Múltiplo, do qual já tive o prazer de participar com minhas HQs. Estou aberto a conversar sobre essas ideias que falei aqui na entrevista, relativas ao mercado nacional de quadrinhos, em especial o de super-heróis, que é a minha praia e, poderia dizer minha paixão. E também estou aberto a parcerias que sejam interessantes para o crescimento dos meus personagens. Por fim, deixo aos leitores do Múltiplo um forte abraço e desejos de um 2018 cheio de grandes aventuras na nossa nona arte.

quarta-feira, 21 de março de 2018

ADRIANA, A AGENTE LARANJA - CRIAÇÃO DE ANDRÉ CARIM

Adriana, uma espiã usual, mas uma AGENTE LARANJA!
André Carim
Por volta dos anos 1992, 1993, surgia uma nova personagem no cenário independente brasileiro e que era, de certa forma, um sonho de adolescente. Criar uma espiã que tivesse, além de perspicácia, força, habilidades e algum poder oculto, uma empatia com os amantes das Histórias em Quadrinhos.

De muitas alternativas que eu tinha, nada seria tão original quanto um codinome que fosse novo, e que derivasse de uma ideia que eu tive ao assistir a uma reportagem sobre guerras. Todos sabemos que, durante a Guerra do Vietnam foi utilizada uma arma química que tinha o sugestivo nome de “Agente Laranja”.
Como num estalo veio a ideia de criar a personagem com esse codinome, envolvendo sim o composto químico, mas numa situação de missão da heroína. Eu precisava de um visual para a personagem, e como não sou desenhista, recorri a um dos muitos amigos desenhistas da época, onde os contatos eram feitos por carta escrita à mão. E assim eu fiz, contatei o Laudo Ferreira Jr., grande desenhista e autor de vários trabalhos de qualidade no cenário nacional, que abraçou a ideia e criou o primeiro visual da personagem, bem como chegou a ilustrar algumas páginas da primeira HQ dela.
Infelizmente eu, por problemas pessoais, precisei ficar afastado das HQs e do cenário nacional por mais ou menos 16 anos. Mas nem isso aplacou a ideia de trazer de volta a personagem e nem esse tempo todo foi capaz de enterrar a detetive, pois muitos, mesmo depois de tanto tempo, ainda recordam de suas primeiras aventuras.
Com o retorno do fanzine Múltiplo, em 2016, trouxe de volta a personagem já na capa do número 1 e com ilustração do amigo Laudo, o que atiçou novamente a curiosidade sobre a personagem e diversos trabalhos, HQs, pinups, ilustrações e crossovers foram e estão sendo desenvolvidos com a AGENTE LARANJA.
25 anos completos da personagem que ainda irá atrair muita curiosidade sobre o seu universo, a relação com a família e as irmãs, tendo uma, inclusive, que será sua maior rival, LAYLA. Layla, em FORÇA EXTREMA, que será lançada esse mês, se transformará em ACQUA, adquirindo poderes relacionados a 4 estados da água: Líquido, Sólido, Gasoso e Plasma, o que, tanto na saga quanto nas aventuras com a AGENTE LARANJA, trará situações muito curiosas e emocionantes para as personagens.
ADRIANA, A AGENTE LARANJA, seja no MÚLTIPLO, seja em EPOPEIA, seja em FORÇA EXTREMA, uma detetive, espiã, heroína que alimentará muito a sua imaginação daqui para frente, sempre remetendo à sua criação, dando oportunidade a diversos artistas de criarem HQs e ilustrações com a personagem em aventuras solo ou em parceria com algum personagem do artista.
AGENTE LARANJA faz parte desse projeto MÚLTIPLO que chegou para ficar e que, com certeza, se solidificará com o seu apoio e com a sua divulgação.

Facebook: https://www.facebook.com/andrecarim
Editor dos Fanzines Múltiplo e Ilustrado (https://www.facebook.com/groups/410201319362851/), e criador da
Personagem Adriana, a Agente Laranja (https://www.facebook.com/adrianaagentelaranjaoficial/)
Editor de Epopeia (https://www.facebook.com/epopeia2018/)
e Força Extrema (https://www.facebook.com/forcaextrema2018/)