sexta-feira, 28 de setembro de 2018

COMBOS "MÚLTIPLO + CONTOS DE TERROR/COVA DO HORROR + LEGENDASHQ!

Monte o seu COMBO!!! ESSA É A SUA CHANCE!!!

Ainda tenho 3 exemplares de "ADRIANA, A AGENTE LARANJA ESPECIAL 2"; 8 REVISTAS CONTOS DE TERROR/COVA DO HORROR, DE LUIZ IÓRIO, 1 MÚLTIPLO 17 com o PRÓLOGO DE FORÇA EXTREMA; você pode adquirir cada revista dessa acompanhada do LEGENDASHQ! 1 como se segue:

1 LEGENDASHQ! + 1 ADRIANA, A AGENTE LARANJA ESPECIAL 2 = R$ 50,00 (FRETE INCLUSO);
1 LEGENDASHQ! + 1 CONTOS DE TERROR/COVA DO HORROR = R$ 35,00 (FRETE INCLUSO);
1 LEGENDASHQ! + 1 MÚLTIPLO 17 = R$ 45,00 (FRETE INCLUSO)!

MAS CORRE, QUE SÓ TENHO ESSES EXEMPLARES!

Pedidos in box ou pelo e-mail: andrecarim@outlook.com

quarta-feira, 26 de setembro de 2018

MÚLTIPLO # 19 - MAIO DE 2018 - TOMO 1 DE FORÇA EXTREMA

O “EM BREVE” VIROU “AGORA”!!!
Sim, o MÚLTIPLO # 19 está no AR, amigos!!!

E trazendo o TOMO 1 de FORÇA EXTREMA! Enfim estreia a saga que vai movimentar o universo de quadrinhos nacionais!!!

Mas o Múltiplo não é só Força Extrema, nesta edição a 3ª parte da HQ da AGENTE LARANJA, de André Carim com o CAÇADOR DO MAL, de Elenílton Freitas, num trabalho magnífico de Chris Ciuffi;
Também neste número a origem de CROSSBELL, de Glauco Torres Grayn e da BRASILIANA, de Elinaudo Barbosa.
O entrevistado desta edição é Rodrigo Marcondes, nos contando um pouco do seu trabalho no teatro, cinema e quadrinhos, e de sua trajetória de vida!

Corre lá no blog: https://multiplozine.blogspot.com/ e baixe o seu PDF, ou no grupo do Múltiplo e Fanzine Ilustrado em: https://www.facebook.com/groups/410201319362851/

Mas você pode pedir o impresso também, sob demanda, até 30/9/2018 através do e-mail: andrecarim@outlook.com ou in box aqui no Facebook. Valor do impresso: R$ 48,00 (Frete Incluso)

Múltiplo e Fanzine Ilustrado, Força Extrema, Agente Laranja... Quadrinhos Nacionais!!!

Múltiplo 19 by André Carim on Scribd

sábado, 22 de setembro de 2018

PRÉ-VENDA "LEGENDASHQ!"


PRÉ-VENDA "LEGENDASHQ! # 1
Já está chegando mais uma revista/fanzine, a parceria Cabal/Quadritos/Tchê/Múltiplo numa publicação inteiramente nova e que irá povoar o universo de quadrinhos independentes, com muita coisa boa!

44 páginas, capas coloridas, miolo em preto e branco, formatinho = R$ 15,00 + frete a consultar!

Neste número 1 teremos um pôster de Bira Dantas e cada editor (Marcos Freitas, Clodoaldo Cruz, Denílson Reis e André Carim) ficou responsável por enviar o material que representa o seu fanzine!

EDIÇÃO LIMITADA!!! GARANTA JÁ O SEU COM UM DOS EDITORES!!!

quinta-feira, 20 de setembro de 2018

Entrevista com E. C. Nickel, por Lancelott Martins - MÚLTIPLO # 22 - AGOSTO DE 2018

E.C. Nickel por E.C. Nickel. (aqui, fale um pouco de você, quando começou nos Quadrinhos, suas preferências, etc...)
Quadrinhos foram e ainda são uma grande paixão minha. Na infância, assim que aprendi a ler, com uns cinco anos, devorava todo livro ou revista que aparecia na minha frente. Meu pai também era um grande leitor e me fornecia farto material. Assim que tive contato com minha primeira revista em quadrinhos (deve ter sido algum Pato Donald ou Mickey) foi paixão à primeira vista. Daí para tentar criar alguma coisa foi uma consequência natural e parece que eventualmente fui bem-sucedido, já que consegui ter trabalhos publicados, né?

Nickel, você esteve presente na maioria das editoras emergentes no Brasil como a Grafipar, Vecchi, Press, Abril e ICEA e em outras mídias autorais e independentes... Como se deu sua entrada neste cenário? O que você encontrou de receptivo? Foi bom para sua arte?
Claro que ter trabalhos publicados é bom e, inevitavelmente, leva a um aprimoramento das habilidades. Hoje me considero um artista imensamente melhor do que quando iniciei e isso, é óbvio, ocorre com todos, em qualquer atividade. Comecei na Grafipar, com algumas histórias de terror e Ficção Científica e, logo a seguir, na Vecchi que vivia um grande momento, com óti-mas vendas de revistas desses gêneros. Da ICEA prefiro nem fa-lar... Na Press tive meus melhores momentos, com várias capas e histórias publicadas. Na Abril tive apenas um roteiro publicado, na ótima revista Aventura e Ficção, desenhada pelo maior de todos os autores brasileiros, meu amigo Mozart Couto!

Nickel, seu traço é marcante e tem uma leitura dos artistas de década de 80, e de certa forma peculiar, tem muita personalidade e é como se fosse uma assinatura que já o identifica como – “este é do NICKEL! Sua escola natural teve influências, creio, de vários artistas? Algum em especial?
É curioso, o Shimamoto me disse a mesma coisa, mas eu não con-cordo. Se você observar bem, verá que meu desenho varia muito de história para história. Principalmente agora que venho utilizando o computador para todas as etapas do trabalho, é muito tentador ficar experimentando com vários pincéis digitais e softwares. Além disso, absorvi muitas influências através do tempo. O estilo de vários artistas e roteiristas da Warren influenciaram muito meu trabalho. Dos americanos, cito como influencias Jack Kirby, John Buscema, Gene Colan e o maior de todos, o genial Barry Windsor-Smith (Ops! Este é inglês!). Aliás, os europeus, que só fui conhecer mais tarde são hoje os meus favoritos. Só pra citar alguns: Moebius, Bilal, Caza, Bourgeon... Também sou fã de vários artistas argentinos como Enrique Breccia e Eduardo Risso. Dos brasileiros, tenho que citar novamente o Mozart Couto, cujo talento está além de qualquer adjetivo! Ultimamente, tenho acompanhado com muito entusiasmo o trabalho de Frank Qui-tely, que desenha belas figuras, com um traço leve e muito ex-pressivo.
Você também é um exímio roteirista... Escrever para você é um exercício de criatividade? Onde você mais busca suas inspirações? Você tem material publicado em vários gêneros nos quadrinhos. Tem preferências por gêneros, tipo, ficção, terror, romance, super-heróis, etc.?
Obrigado. Acho que escrevi alguns bons roteiros, sim. Gosto principalmente daqueles que oferecem um final surpresa, algo capaz de impressionar o leitor e motivá-lo a pensar, de causar aquela sensação de estranheza e possibilitar uma fuga de um dia cansativo e tedioso. Meu gênero favorito é a Ficção Científica e, por consequência, os Super-heróis. Também gosto muito da fantasia heroica ou espada & feitiçaria.

Você foi um dos primeiros artistas, no Brasil, a se utilizar do Quadrinho Digital. Basta lembrar que uma de suas maiores criações – ULTRAX, surgiu no QUADROID, em PDF e foi o herói mais popular, sem ter uma única re-vista impressa, naqueles idos... Fale-nos dessa experiência.
Realmente, fui um dos primeiros autores a disponibilizar seu trabalho na Internet, para download. A ideia era tornar o personagem Ultrax conhecido para despertar o interesse de alguma editora disposta a publicá-lo impresso. A primeira parte até que foi bem-sucedida, mas a segunda, infelizmente, nunca aconteceu. De qualquer forma, recebi muitos elogios e uma resposta muito boa dos leitores. Vários deles me enviaram desenhos com suas versões do personagem, alguns deles ótimos artistas.
Como foi, também, publicar no exterior no site gringo Midnite Comics? Com seu material traduzido? Foi uma boa experiência? Produziu resultados?
O Midnite Comics foi uma boa experiência, apesar de ter tido vida curta. Foi legal trocar experiências e conhecimentos com os dois bons roteiristas que criaram o site: o norte-americano Oscar Cavazos e o inglês David Berner. Posteriormente, David criou seu próprio site, o Broken Voice Comics, que publicou diversas histórias minhas e ele me encarregou de desenhar o segundo volume de sua epopeia super heroica, Shades. Foram 100 pági-nas de uma história muito bem escrita, no estilo dos melhores autores ingleses de quadrinhos. Ele me pagou por esse trabalho e o publicou impresso, numa edição independente. É um roteirista talentoso e tem ideias muito claras sobre o resultado esperado. Foi muito bom trabalhar com ele.

Você tem grandes parceiros e fantásticos, e aqui destaco o Alexandre Lobão. Este parece ser um dos grandes legados de trabalho feito em conjunto nos Quadrinhos, que ainda hoje se mantém... É importante parcerias para se produzir hoje (e ontem) no Brasil?
Parcerias sempre acrescentam, e muitas vezes geram uma sinergia, onde o todo é maior que a soma das partes. É o caso da minha parceria com o Alexandre. Ele foi de grande ajuda para moldar as características do Ultrax, com ideias que nunca me teriam ocorrido. Ele é, sem dúvida, o co-criador do personagem. Além disso, criamos juntos o Stone, o Mercenário, e, também, ajudei bastante na elaboração do roteiro de Fiat Voluntas Tua. É pena que, atualmente, ele esteja envolvido com vários projetos literários e disponha de pouco tempo para dedicar aos quadrinhos. Mas, com certeza, voltaremos a criar algo juntos.

Fale-nos de ULTRAX... Como surgiu a ideia de um personagem tão inusitado e cheio de humor, diante de uma tragédia, que o transformou em um “super”. Vimos que, na Editora ONDAS (1991), você publicou um personagem (eu gostei muito) chamado: ULTRAX, meio que uma sátira sobre o gênero “super-herói”, foi o ponto de partida? E ainda dentro dessa pergunta, fica claro no seu roteiro do ULTRAX, a sua incursão, com o que chamamos hoje de easter eggs, citando vários ícones de diversas mídias, foi proposital?
Como já disse, daquela história aproveitei apenas o nome do personagem, e era pra ser apenas isso, uma sátira. Aliás, tentei me retratar como o autor dos quadrinhos que aparece na história. O final é bem divertido, não acha? Ultrax foi incubado por vários anos e o que acho mais interessante nas histórias é a interação dele com a Inteligência Artificial que ele chama de Ziggy. As formas holográficas que Ziggy assume ao conversar com Ultrax são encontradas por ele na Internet e em transmissões de TV e são homenagens que presto a alguns ícones da cultura popular.
Outro grande personagem surgiu no gênero Terror - Ophidya, A Rainha Serpente. Esta saiu na revista Spektro/Sobrenatural/Vecchi, marcando muito os leitores do gênero. Uma personagem formidável. Tem algum material inédito dela?
Não produzi mais nada da Ophidya, além daquelas histórias publicadas pela Vecchi. Apesar de gostar daqueles roteiros, acho que ainda desenhava muito mal na época. A parte artística dei-xa muito a desejar.

Piloto Androide e Stone, continuam com HQs produzidas? O QUADROID continua disponibilizando material inédito?
Stone depende de o Alexandre escrever um novo roteiro. Já temos dois álbuns produzidos e gosto muito de desenhar as histórias dele. O Piloto Androide é uma criação minha e tenho uma noção muito clara da sua personalidade e de como ele pode agir em diversas circunstâncias. Sendo uma criação muito pessoal, acho que só eu mesmo posso escrever seus roteiros e tenho algumas ideias que pretendo desenvolver no futuro. Possivelmente postarei algum material inédito no meu blog: quadroid.blogspot.com.br
Você tem o Alucinado e o Brutus... Eles esmagam? Ahahah!!!
É, sempre tive vontade de desenhar histórias do Hulk... Talvez um dia, quem sabe? Enquanto isso, crio meus próprios montes de músculos e raiva!

Suas homenagens aos grandes ícones, como Lee, Kirby, parece ser proposital. Você gosta dos comics? Qual o papel dos comics na sua formação como roteirista e artista?
Os comics, principalmente os da Marvel, tem grande papel na minha formação como autor de quadrinhos. Como já citei, diversos artistas da “casa das ideias” são influências ontem, hoje e para sempre: Windsor-Smith, Kirby, Buscema e Colan são os principais.
Por fim, fale-nos de seus projetos, de você e de que mais achar pertinente. Eu, aqui como seu entrevistador, quero lhe dizer que sou um grande fã seu, do seu trabalho, dos seus personagens, do seu texto, dos seus parceiros e muito grato por ter a honra de conhecê-los. Abração Mestre!
Grato pela oportunidade de mostrar mais um pouco do meu trabalho e desejo sucesso em seus esforços em prol dos quadrinhos brasileiros.
Grande Abraço.

Agradecimento especial ao Lancelott Martins, que além das formatações de páginas, capas e divulgações que tem feito para o Múltiplo, sempre que possível se dispõe a trazer entrevistas e material de relevância para os nossos quadrinhos. Essa entrevista foi realizada por ele e agradeço também ao amigo E. C. Nickel pela pronta disposição em responder à entrevista e nos mostrar o seu material de primeira, resgatando assim mais um importante personagem da nossa HQ. Obrigado e o Múltiplo es-tará sempre aberto aos grandes mestres dos nossos quadrinhos e, também, aos artistas iniciantes que demonstram todo o seu talento nessas páginas.

segunda-feira, 17 de setembro de 2018

MÚLTIPLOS IMPRESSOS

MÚLTIPLOS IMPRESSOS - QUADRINHOS DE AUTOR SOMENTE NO MÚLTIPLO (PREÇO DE CUSTO + FRETE)
EDIÇÕES TODAS COLORIDAS EM COUCHÉ BRILHO
ESTREIA DO TOMO 1 DE FORÇA EXTREMA (MÚLTIPLO 19) E DO TOMO 1 DE EPOPEIA (MÚLTIPLO 21)
# 19 = R$ 48,00 (Frete Incluso) – 112 Páginas
# 20 = R$ 40,00 (Frete Incluso) – 76 Páginas
# 21 = R$ 43,00 (Frete Incluso) – 84 Páginas
# 22 = R$ 43,00 (Frete Incluso) – 88 Páginas
Favor fazer o depósito da(s) edição(ões) correspondente(s), até 30/9/2018, solicitar
por e-mail informações de pagamento: andrecarim@outlook.com

sábado, 15 de setembro de 2018

ENTREVISTA COM TONY FERNANDES - MÚLTIPLO # 21 - JULHO 2018


Nome, idade, local de nascimento.
Antonio Fernandes Filho. Nome de guerra: Tony Fernandes. Nasci no dia 03 de junho de 1956, no bairro proletário da Lapa... mais precisamente na Vila Romana, subdistrito Da Lapa, em São Paulo. Só para explicar: Tony não é americanizado, como dizem alguns. Tony: o nome vem do italiano. Passei a ser chamado assim graças a minha Nona-avó por parte de mãe.

Onde reside hoje?
Na zona norte da cidade.

Como começou a desenhar e o que curtia?
Comecei a rabiscar nos primeiros anos do primário. Meus cadernos viviam cheios De Nacional Kid (herói de um seriado japonês, que foi o primeiro de super-herói a ser exibido no Brasil). Na época eu também curtia muito gibis do Gasparzinho, Pato Donald, Tio Patinhas, Brasinha, Jetsons, Flintstones, Fantasma, Fix e Fox, Capitão 7, Raio Negro e uma porrada de gibis de cowboys lançados pela RGE e pela EBAL...

Qual o seu gênero preferido?
Bang-bang... Afinal, sou das antigas. Mas, também curto outros gêneros como super-heróis, terror e até mangás... só compro um gibi quando aprecio a arte. Em geral, não costumo lê-los mais. Prefiro um bom livro.
Além de desenhista/roteirista, tem alguma outra profissão?
Sou editor, jornalista, escritor, redator, compositor, instrumentista, publicitário, leciono arte etc...

Sua arte é um hobby ou uma profissão?
Sempre encarei a coisa como profissão. Sempre mantive um pé nas HQs e outro na publicidade. Afinal, tudo é arte. E foi com minha arte que mantive minha família...

Algum fato inusitado marcou sua carreira?
Sim, acho que dei muita sorte. Deus foi bom comigo, eu acho... Na década de 70, eu e o velho amigo, e ex-sócio, Wanderley Felipe, percorríamos algumas editoras. Primeiro batemos na porta da editora Graúna. Lá encontramos o editor e produtor gráfico Reinaldo de Oliveira - era 1972, e a crise do papel estava comendo solta. As gráficas estavam paradas, nenhum editor estava afim de publicar nada. Ao invés de desanimarmos, ao contrário, fomos até a Minami e Keizi, no bairro do Cambuci. Lá encontramos os editores Minami Keizi e Carlos da Cunha, que me apresentaram meu ídolo-Mor: Edmundo Rodrigues. Depois, fomos encaminhados para estagiar na casa do Ignácio Justo, outra fera do traço das HQs de combate. Os quadrinhos de histórias de guerra fizeram muito sucesso na TV e nos gibis. E o Justo se destacava naquele tipo de HQ. Na época, ele desenhava para a Minami e Keizi Editores, a série “A Múmia”, um clássico escrito por Gedeone Malagola.

Que tipo de incentivo o artista necessita para vencer?
Muito estudo (não só de desenho, como de conhecimentos gerais), dedicação, treino, perseverança – afinal, esta não é uma profissão fácil - ferramentas de trabalho, muita imaginação e paz.
O que a arte pode fazer como transformação na vida das pessoas?
Trabalhar com arte é uma verdadeira terapia para quem gosta... ser pago para fazer aquilo que se gosta, é uma dádiva. Fazer arte dá status e, caso você seja criativo e eclético, um bom dinheiro. Não posso me queixar da carreira que escolhi. Está valendo...

Quais as parcerias que realizou durante sua trajetória?
Trabalhei em parceria com diversos profissionais contemporâneos. Com Ignácio Justo, meu mestre, fiz algumas páginas de terror. Com Paulo Hamasaki, fiz uma HQ para a revista Vampirella (publicada pela ed. Noblet), Os Trapalhões e Trapasuat (para a Bloch Editores). Pela Felipe-Fernandes Produções, cujo sócio foi Wanderley Felipe, fizemos HQs para a revista Udigrudi, A Maldição do Guerreiro Ninja, uma porrada de HQs eróticas - para a editora Ninja-, além de atendermos editoras como: Sampa, Ninja, Bloch e outras. Juntos, também colaboramos com a revista Angélica (da Bloch) desenvolvendo duas séries (Os Tortugas e outra sobre uma bruxinha, que não me lembro o nome). Com o desenhista Beto (Alberto Jorge de Almeida Lima), fiz Fantasticman, Fantasma Negro e A Maldição do Guerreiro Ninja. Fiz parceria com muitos artistas como: Gilvan Lira, Décio Ramirez, Salatiel de Holanda, Orlando Alves, Roberto Guedes, e outras feras do texto e do traço. Ao longo dos anos muita gente boa passou pelos meus estúdios. É muita gente para ser lembrada aqui... (risos). Ajudei muitos a entrarem no ramo e resgatamos gente boa da antiga.

Qual trabalho ou HQ mais marcou sua trajetória? Qual a sua HQ preferida do Fantasticman?
Taí uma questão difícil de responder. Entre os anos 70 e 80, personagens como Capitão Savana (Buana Savana) e O Inspetor Pereira fizeram história. O primeiro foi publicado durante 5 anos na revista Akim (ed. Noblet). O Inspetor, com seus casos enigmáticos para o leitor decifrar, além de sair nas revistas da Noblet (por um bom tempo), também foi distribuído pela DIME, do Reinaldo de Oliveira, em mais de 50 jornais do país. Fantasticman, cujo nome inicial era Homem Formiga, só foi definido melhor a partir dos anos 80, quando foi publicado pela ed. Evictor, no formato 21 x 28 cm, e acabou se tornando cult. O Pequeno Ninja (criado por mim e pelo Felipe) foi um tremendo sucesso nos anos 90. Chegou a vender 125 mil exemplares. Udigrudi, uma versão apimentada da Mad, fez muita gente mijar de rir (anos90) e contava com um time de redatores e desenhistas da pesada... Apache, publicado em 2010, foi um western diferente, protagonizado por uma justiceira, deu o que falar. Porém, o personagem que eu acho que marcou a minha trajetória foi as aventuras dos aliens do planeta Vulcano (Fantasticman e Ápia). Minha HQ preferida do homem de Vulcano é a primeira, que deu origem a série.

De onde veio a ideia de criar o universo do herói? No universo do personagem, quais heróis além dele circulam?
Como alguém já disse: Nada se cria, tudo se transforma... (risos). Durante minha infância, tinha um seriado da TV que fez muito sucesso: O Fugitivo. Foi daquela velha série dos anos 60, que tirei a ideia de que os Vulcanos seriam perseguidos, injustamente - pelos Patrulheiros da Federação Intergalática -, por um crime que não cometeram, tal qual o protagonista da série da TV. Outras influências que tive foram inspiradas em Jornada nas Estrelas e nos heróis da Marvel, que tinham HQs cheias de ação. Kirby e Stan Lee foram meus grandes gurus, além do Justo e do prof. Nico Rosso.

Qual o impacto que espera que seus personagens causem nas pessoas?
Impacto? Quando se cria um personagem todo autor espera que ele caia nas graças dos leitores. Somente através das cartas - endereçadas ao autor ou ao editor- e das vendas, é possível avaliar o desempenho de um “produto editorial específico”. Quando a resposta é positiva todo autor tem orgasmos múltiplos, (risos) com certeza. Afinal, é difícil emplacar um personagem. Não há departamento de marketing do mundo que consiga desvendar o que desejam ler os leitores. De fato, determinar o que irá ser sucesso, ou não, sempre foi complicado. Às vezes dá certo, outras nem tanto. É duro agradar gregos e troianos. Como uma vez me disse o mestre e amigo Gedeone Malagola (autor de Raio Negro): “Crie diversos tipos de personagens, com temas variados, Tony. Nunca se sabe o que vai agradar aos leitores. O Mauricio (criador da Turma da Mônica), adorava o Bidú e o Horácio, mas o que caiu no gosto popular foi Mônica e Cebolinha.”

Tem algum projeto futuro?
Diversos: As Novas Aventuras em cores de Fantasticman; Piratas das Antilhas (minissérie em 4 edições); As Novas Aventuras do Buana Savana e a Turma da Selva, O Diário de Apía, Guardiões de Atrúria, etc...

O que falaria para quem curtiu e ainda curte seus personagens?
Galera, vocês é que são, de fato, fantásticos. Sou grato a todos. Tá valendo.

De onde vem sua inspiração?
Quem pode saber? Muitas vezes cheguei a me preocupar e pensar: Meu Deus, e se um dia as ideias acabarem? Mas, por incrível que pareça, elas nunca acabam. Elas surgem do nada e sentimos a necessidade de materializá-las, torná-las realidade. Segundo estudiosos da mente humana, as grandes ideias não surgem do cérebro. Elas são oriundas de outra dimensão, até então inexplicável. Este fato constatado, corrobora com o que sempre pensei: As ideias surgem quando “baixa o santo”. Principalmente de madrugada. Ao meu ver, apesar de assimilarmos um pouco de tudo o que lemos e vemos durante a vida, o processo de criação é algo transcendental, inexplicável. Eu acho. Acredito que ninguém para pra pensar: “Agora vou bolar algo genial”. A coisa flui normalmente.

Do seu universo de HQs, qual o personagem preferido e por quê?
O Pequeno Ninja, O Inspetor Pereira e Fantasticman estão na lista dos mais, mais. Porém, o mais importante foi Sargento Bronca – nome de uma série que satirizava o exército, e que foi publicada em 1973 pela editora Saber – pouca gente conhece. Ele foi o meu primeiro trabalho profissional. Sem ele jamais teria feito as demais criações.

Como classificaria o seu traço?
Simplesmente, profissional. Meio pesadão, a la Kirby. Sou especializado em desenhos cômicos. Faço figuras humanas por mero esforço, pode acreditar... (risos). Tem um zilhão de caras que desenham heróis melhor do que eu. Sempre fui consciente disso.

Prefere desenhar preto e branco ou colorido? Por quê?
Trabalhar em P&B é divertido e requer bom conhecimento de luz e sombra. Colorir à moda antiga é uma terapia. Através de computador chega a ser frustrante.

Como vê o cenário independente de HQs no Brasil?
Ainda bem que ele está superaquecido e assim não deixa morrer as HQs nacionais. Mas, não dá para entender como sobrevivem esses verdadeiros heróis que editam de forma independente... deve ser um sufoco. Fazem tiragens baixas. Isto é ruim, pois elas não permitem que o gibi seja comercializado por um preço acessível. Daí as vendas são baixas. Fica impossível assim criar infraestrutura para os editores/autores, ou para os desenhistas e roteiristas da nova geração. Isto é lamentável. Ficou inviável viver de quadrinhos no Brasil... apesar disso, todo esforço é válido. Deus salve os independentes.

Alguma HQ internacional serviu de inspiração para você?
As HQs cômicas europeias, tipo: Asterix, Mortadelo e Salaminho, Luke e Lucky e as aventuras de super-heróis Marvel e DC.


Breve currículo e considerações finais.
Comecei a bater de porta em porta nas editoras no final de 1970, após concluir um curso de desenho. Como não deu certo, acabei virando office-boy e bancário. Oficialmente, iniciei a carreira em 1972, colaborando com a editora Abril (Divisão Disney, escrevendo histórias). Fiz duas histórias dos patos e depois desisti. Tentei letreirar as HQs Disney, mas sempre fui péssimo letrista e acabei reprovado. Minha primeira publicação e personagem foi: Sargento Bronca (1973 – ed. Saber). No mesmo ano publiquei na Folhinha de São Paulo o personagem Pré-História – criando textos - em parceria com o desenhista W. Felipe. Em 1974 surgiram as primeiras HQs feitas em parceria com Ignácio Justo (arte final), publicadas pela Minami Keizi. Em 1977 passei a colaborar- graças ao amigo Paulo Hamasaki -, com a revista Akim, fazendo freelance. No mesmo ano publiquei na referida revista a primeira HQ do Capitão Savana, além de Jogos e Passatempos. Fui contratado como assistente de arte pela Noblet e em 78 surgiu a oportunidade de fazer a revista Jogos e Diversões. Em sua última edição (#12) aparece pela primeira vez Fantasticman, com o nome de Homem Formiga. Até o início dos anos 80, publiquei pela Noblet, diversos personagens, como: (Capitão Savana, Águia Azarada, Lamparina, Jerônimo Dias (Revista Mister No), O Inspetor Pereira etc. Os referidos personagens foram publicados em variados títulos daquela casa editorial. Em 1981, deixei a Noblet e fundei o meu primeiro estúdio, chamado ETF (Estúdios Tony Fernandes), que atendia as seguintes casas editoriais: Grafipar, Evictor, Tálamus, Imprima, Acti-Vita, Ninja, Luzeiro, Ônix, além de atender agências de publicidade, editoras de livros (Ática, FTD etc.). Um ano depois o estúdio passou a ser uma editora chamada ETF Comunicação Comercial Ltda, que acabou relançando as aventuras de Fantasticman, lançando Fantasma Negro e o Almanaque Clube dos Quadrinhos, que trazia em suas páginas, as aventuras do Capitão Savana e do Inspetor Pereira. Nos anos 90, eu e o W. Felipe fundamos a Phenix Editorial, empresa especializada em revistas pôsteres de cinema, rock etc. Lançamos em quadrinhos almanaques de 132 páginas, como: Super Ação, Aventura, e duas edições simultâneas da revista Udigrudi. Para tal feito, contamos com inúmeros colaboradores, inclusive uma garota: Luciana.

Agradeço ao amigo Tony Fernandes pelas respostas à entrevista. Eu havia aberto aos amigos para que enviassem perguntas ao Tony e o Belardino Brabo enviou algumas que foram respondidas também, conforme se segue.

De onde veio a inspiração para criar o Fantasticman?
Nos anos 60, passei a devorar os chamados “desenhos desanimados da Marvel”, que eram exibidos pela recém-inaugurada TV Bandeirantes e melava a cueca lendo os gibis daqueles heróis lançados pela EBAL – incialmente nos postos de gasolina Shell. (risos)... Então, conheci heróis Made in Brazil, como: Raio Negro, Hydroman, O Homem Lua, Mylar, Pabeyma e outros. Porém, achava que eles nada tinham a ver com o estilo Marvel criado por Lee e Kirby. Daí decidi tentar fazer algo, mais ou menos, na linha americana.

E o Nome? Particularmente acho muito cool, como foi para você ter a ideia?
Depois de ler e ver tantos supers publicados por aí, Belardino, não via muita opção. Como Fantasticman era um misto de Superman, Flash Gordon, Ultraman e Elektron, surgiu a ideia de batizá-lo de Fantasticman. Mas, como citei, incialmente ele se chamava Zink - O Homem Formiga, e nada tinha a ver com o personagem dos anos 80. O herói era um androide comandado por um professor genial. Quando “caiu a ficha” que a Marvel tinha um Homem Formiga, engavetei o personagem, e só depois decidi alterar todo o universo dele e rebatizá-lo.

Quais são as suas influências artísticas?
Muitas... HQs europeias de humor, Bang-bang, super-heróis, aventuras, ficção científica, terror, livros e filmes - dos mais variados temas-, além de seriados da TV.

Na época que você criou o personagem, nunca houve alguma editora que se interessou em fazer uma edição mensal do mesmo?
Você pode não acreditar... não havia qualquer planejamento. Só fiz uma única edição que foi publicada (de Fantasticman) ... meses depois pensei numa segunda história. Só pensei em fazer as aventuras dele em série quando fundei a minha editora ETF (em 1981). Mas, só acabei republicando a HQ que tinha saído pela Evictor e escrevi uma nova que foi desenhada pelo Beto. Fora isto, escrevi uma para o Edilson (Bilau) que desenhou magistralmente o primeiro episódio. A ETF durou pouco. Eu não tinha dinheiro ou infraestrutura para manter um título mensal. Eu era um garoto, literalmente, porra-louca – aliás éramos um bando de garotos (Jotah, Beto, Ramirez, Mauro e outros). Queríamos fazer HQs, sem qualquer planejamento prévio ou visando sucesso. É Mole? Acho que não acreditávamos que uma daquelas criações fosse dar certo. Estávamos afim de lançar HQs e ganhar uns trocados, só. Quando chegaram as primeiras cartas elogiando os nossos gibis é que “caiu a ficha”. Mas, era impossível dar sequência nas séries...

Como você encara a situação que a HQ BR tem enfrentado com o passar dos anos e na sua opinião, o que acha que poderia ser feito para termos mercado para os heróis brasileiros?
A situação está crítica. HQs nacionais sumiram das bancas. Só resta Mônica e Cebolinha (Turma Jovem) e as publicações alternativas que são vendidas nos eventos, pela Internet e livrarias especializadas. Não dá para um autor viver disso, infelizmente. Houve um tempo que era possível viver fazendo quadrinhos no país. Hoje é quase impossível. Para termos mercado para os heróis brasileiros, antes de tudo, é preciso ter autores competentes – que criem produtos editorias aos moldes americanos- e editores nacionalistas que acreditem que o nosso material é tão bom quanto o estrangeiro e que invistam – na mídia - na divulgação desse novo material. Afinal, fazer HQ no país sempre foi mais caro do que comprar material alienígena. Manter um time de autores nacionais é oneroso. Se não vender, fudeu tudo, melou. Em síntese: o mercado é cruel. Só fica na mídia aquilo que vende bem. O que consagra qualquer autor são as vendas. O resto é conversa mole.

Quem ou o que motivou você a ser desenhista/criador de histórias em quadrinhos?
Meu velho pai não era desenhista. Mas, de vez em quando se arriscava a desenhar um pássaro, que eu achava horrível. Eu ficava ali observando e pensava: “Cacete, sou capaz de fazer melhor do que essa meleca”! Minha mãe era professora. Ela me incentivava a estudar arte. Meu pai, ao contrário, vivia dizendo que eu deveria procurar um trabalho decente e que desenho não dava dinheiro. Em parte, meu velho estava certo. Ralei um bocado para conseguir vender meus primeiros trabalhos. Quando consegui publicar Sargento Bronca ele e minha mãe se orgulharam de mim. Dona Adélia sempre me incentivou, mas implorava para que eu também levasse a sério as matérias do colégio. Ela tinha muitos livros e me ensinou a ler e a escrever aos 6 anos. Jamais me preocupei em ler livros. Aliás, por ironia, sempre fui péssimo aluno. Só me dava bem em desenho e idiomas. No colégio me realizei ao fazer parte do Centro Cívico, onde eu dirigia o jornal e ajudava a criar eventos esportivos e musicais. Também acho que foi minha enorme coleção de gibis que eu devorava que acabou me influenciando... curtia tanto que passei a desejar a desenhar quadrinhos, visto que também adorava fazer rabiscos quando pequeno. Ainda pivete criei meu primeiro super-herói chamado Super Atômico. Meus primeiros quadrinhos foram feitos no mimeógrafo do colégio (Catecismos. HQs eróticas de sexo explícito). Eu os comercializava entre os alunos. Graças a eles ganhei minha primeira suspensão no colégio e acabei tomando umas bordoadas em casa.


Qual o maior herói das HQs BR?
Na minha opinião: Raio Negro. Foi o primeiro a tentar seguir a escola americana, nos anos 60. Foi o pai de todos. Não devemos jamais esquecer o nome de seu autor, o saudoso e querido amigo professor Gedeone Malagola, um dos pioneiros das HQs no Brasil – Um delegado que era apaixonado por gibis. Escreveu diversos gêneros, fez adaptações de clássicos de terror. Enfim, o homem fez e faz parte da história das – HQs no Brasil.


MÚLTIPLO e FANZINE ILUSTRADO, SEMPRE GRANDES ENTREVISTAS E HQs DE QUALIDADE!!!

quinta-feira, 13 de setembro de 2018

Coluna "MULTIVERSO HEROICO" - Elinaudo Barbosa

FÉCUM – SÉRGIO JÚNIOR

FÉCUM – SÉRGIO JÚNIOR
Edição número 8 do Fanzine Fécum, de Sérgio Júnior, prestes a comemorar 40 anos. Embora fora de circulação desde 2009, quando completou 30 anos, Sérgio promete um lançamento especial para 2019, incluindo, além do impresso, um CD com “As Preferidas do Fécum”, extraídas diretamente dos compactozinhos de vinil da Top Tape. Ele também pensa num evento que marcará esse lançamento e as comemorações do aniversário do fanzine, além de trabalhos inéditos no número 9. Contato: Sérgio Júnior – Travessa Brito de Lima, 78 – Maria da Garça – Rio de Janeiro – RJ – CEP: 20785-480.

PEIBÊ – IFF MACAÉ – ALBERTO DE SOUZA – BERALTO

Mais uma edição do coletivo IFF Macaé, sob a supervisão de Beralto. O fanzine chega ao seu número 6 e demonstra que os alternativos podem ser um bom motivo para os alunos aprenderem. Agora o Instituto conta também com uma Fanzinoteca e pede a todos que possam, doarem edições nacionais para compor o acervo. A edição traz material produzido pelos alunos do instituto e conta também com a participação de quadrinhistas co-mo a Thina Curtis, conhecida militante dos fanzines. Também uma entrevista com Wagner Teixeira, criador de HQs com rabiscos e que já esteve num especial da Agente Laranja. Que venham outros números do fanzine que cresce tanto em colabora-dores quanto em qualidade. Um salve ao Alberto pelo belo trabalho realizado. Pedidos através do endereço: Instituto Federal Fluminense (A/C de Alberto Carlos Paula de Souza) – Rodovia Amaral Peixoto, Km 164, Bairro Lagoa – Macaé – RJ – CEP: 27925-290 ou no Facebook do Instituto: https://www.facebook.com/iffanzine/.

QI 152 – EDGARD GUIMARÃES

QI 152 – EDGARD GUIMARÃES
Edgard traz mais uma edição do QI, como sempre, recheada de divulgação de alternativos e independentes. Já se tornou tradição a capa original e o encarte com bons artigos sobre quadrinhos, desta vez assinado pelo Francisco Dourado. Nesta edição temos uma gama de colaboradores como Lio Guerra, Abelardo Souza, Winter Bastos, Wagner Teixeira, E. Figueiredo, Cesar Silva, Julie Albuquerque e Worney Almeida Souza nos textos; e Lancelott Martins, Anita Costa Prado, Ronaldo Mendes, Guilherme Amaro, Arthur Filho, Thiago Capece, José Nogueira e Luiz Cláudio Lopes Faria nas artes. Uma das principais atrações do informativo, a seção “Fórum”, continua com comentários e in-formações riquíssimas para o mundo alternativo e de quadrinhos. Palmas para o editor que continua a publicar capas das edições que recebe, uma forma de divulgação única no meio de fanzines. Pedidos através do e-mail: edgard.faria.guimaraes@gmail.com, ao preço de R$ 30,00 (assina-tura anual).

QUADRITOS 14 – MARCOS FREITAS

Marcos Freitas se superou mais uma vez! Uma edição com 180 páginas do mais genuíno quadrinho nacional, trazendo grandes atrações como Velta, de Emir Ribeiro, além de grandes nomes dos nossos quadrinhos como Rodval Matias, Ciberpajé, Flávio Calazans, Laudo Ferreira Jr., Edgard Guimarães, Gustavo/Itamar, Mozart Couto, Bira Dantas e muitos outros grandes artistas nacionais. A edição tem 3 entrevistas de arrepiar: Júlio Emílio Braz, Franco de Rosa e Luiz Eduardo Lopes de Castro. Muitas ilustrações, artigos, diversas HQs dos citados e de outros grandes artistas, lombada quadrada e um acabamento de primeira. Nesta edição eu assino a coluna “Conexão Múltiplo”, e agradeço ao amigo pelo espaço. O editor também assina colunas. Revista com conteúdo variado e instigante, demonstrando a força das HQs brasileiras e que é possível sim fazer quadrinhos de qualidade a um preço justo. Uma edição para marcar o aniversário de 30 anos do fanzine, mais um de longevidade impressionante. Que outros venha povoar a nossa imaginação e rechear a nossa vida de cultura. Quadritos, é, sem sombra de dúvida, leitura obrigatória para quem curte o universo independente de HQs no Brasil. Pedidos através do e-mail: atomiceditora@gmail.com, ao preço de R$ 39,90 (frete incluso).

CONTOS DE HORROR – JULIO SHIMAMOTO

Uma edição de arrepiar! Assim posso definir mais esse trabalho do mestre Julio Shimamoto. Uma edição imperdível, super bem impressa pela Atomic, do amigo Marcos Freitas, coisa de primeira! Das HQs nem é preciso falar muito, pois todos nós conhecemos a arte do Shima, mas ele consegue a cada novo trabalho se superar e nos surpreender positivamente. Esta edição foi feita em parceria com o editor Denílson Reis, o que dá a qualidade do trabalho produzido. São 6 HQs cheias do mais genuíno terror nacional e que com certeza fica bem na coleção dos amantes do gênero. Os pedidos podem ser feitos com o Marcos Freitas através do e-mail: atomiceditora@gmail.com, ao preço de R$ 25,00 (frete incluso).

segunda-feira, 10 de setembro de 2018

MÚLTIPLO # 22 - AGOSTO/2018

Trazendo uma entrevista inédita com E. C. Nickel, criador do herói ULTRAX, realizada por Lancelott Martins, além de duas HQs com o herói. Edição de agosto/2018 com resenhas, divulgações e HQs Nacionais.

Múltiplo # 22 by André Carim on Scribd



CAPA E CONTRACAPA:

sábado, 1 de setembro de 2018

EDIÇÃO ESPECIAL - 25 ANOS DA AGENTE LARANJA, PERSONAGEM DE ANDRÉ CARIM

Processo de criação da capa Widescreen, arte de Cláudio Dutra, para a edição ESPECIAL DE 25 ANOS DA AGENTE LARANJA!

Grandes histórias, crossovers inéditos, muito aventura!
Edição somente IMPRESSA!!!

Adriana, A Agente Laranja