O amigo Emir Ribeiro é mesmo incansável... mais uma grande edição de "45 Anos de Velta", agora o TOMO 2, com a continuidade das aventuras de Velta, tendo como temática principal alguns acontecimentos do passado da loira, além de alguns esclarecimentos quanto ao universo da personagem. Uma edição com capa dura, lombada quadrada, a sensualidade de sempre nas mulheres desenhadas por Emir e conteúdo direcionado ao público adulto. A grande maioria dos eventos deste TOMO podem ser vistos em edições passadas e devidamente explicadas pelo autor. A verdade é que Velta, mesmo depois de tantos anos na ativa, não parece nada cansada ou saturada, o mesmo podemos dizer do amigo Emir, que continua nos mostrando trabalhos frequentes e de qualidade.
A edição vem com 64 páginas (capas coloridas e miolo Preto e Branco), tem 2 HQs inéditas mostrando a loira num planeta gelado, levada por uma de suas inimigas, a perigosa Doroti, que narra fatos da vida de Velta/Kátia. A revista conta com outros personagens, como o namorado de Velta, Gilberto, e Nova, outra personagem enigmática de Emir Ribeiro.
A revista pode ser pedida somente no formato impresso diretamente ao autor/criador da personagem através do e-mail: emir.ribeiro@gmail.com
quinta-feira, 31 de maio de 2018
CABAL # 9 - CLODOALDO CRUZ
O movimento de HQs nacionais cada dia mais intenso! São amostras que nos chegam e que demonstram o fôlego de nossos quadrinhos dia a dia cada vez maior. Juntamente como o Múltiplo, Clodoaldo Cruz reviveu e reativou o seu Cabal, e a coleção segue crescendo com publicações relevantes e constantes. Dessa vez venho falar do Zine CABAL, uma das forças dos alternativos e que, com uma equipe de primeira, liderada pelo editor e pelo Carlus Alexandre criou um projeto gráfico lindo de se folhear e ler. Esta edição # 9 vem com uma entrevista super especial com o amigo e desenhista Rom Freire, desfilando suas preferências e nos presenteando com uma linda capa da série "Cat's City", com cores de Bruna Costa, além de duas entrecapas e uma contracapa de tirar o fôlego, trazendo no seu traço o PENITENTE, Heróis Sombrios e Loonar.
Cabal recheado de atrações, traz HQs de Flavio Calazans, Julio Shimamoto, Carlos Reno, Airton Marcelino, Edgar Franco, Henry Jaepelt, Leônidas Grego, Hélcio Rogério, Gazy Andraus, Ramon Rodrigues, com destaque para as HQs Xandra, a Mercenária - Gigantes, de Luiz Iorio, com o enredo inigualável do mestre e uma HQ de Cat's City, feita pelo Chris Ciuffi, um talentoso desenhista que vem mostrando a que veio nas páginas da revista e também estará no Múltiplo de maio. Belas ilustrações tomam toda a revista, mas uma me chamou muito a atenção, a da página 29 no traço do Hélcio Rogério, realismo puro e uma certa sensualidade no horror da ilustração. Cabal cada dia mais presente, já ansioso por aumentar minha coleção com a próxima edição! Pedidos com o editor através do e-mail: zinecabal@gmail.com.
Cabal recheado de atrações, traz HQs de Flavio Calazans, Julio Shimamoto, Carlos Reno, Airton Marcelino, Edgar Franco, Henry Jaepelt, Leônidas Grego, Hélcio Rogério, Gazy Andraus, Ramon Rodrigues, com destaque para as HQs Xandra, a Mercenária - Gigantes, de Luiz Iorio, com o enredo inigualável do mestre e uma HQ de Cat's City, feita pelo Chris Ciuffi, um talentoso desenhista que vem mostrando a que veio nas páginas da revista e também estará no Múltiplo de maio. Belas ilustrações tomam toda a revista, mas uma me chamou muito a atenção, a da página 29 no traço do Hélcio Rogério, realismo puro e uma certa sensualidade no horror da ilustração. Cabal cada dia mais presente, já ansioso por aumentar minha coleção com a próxima edição! Pedidos com o editor através do e-mail: zinecabal@gmail.com.
quarta-feira, 30 de maio de 2018
Entrevista com MÁRIO CAU - MÚLTIPLO 18 - ABRIL DE 2018
Entrevista com Mário Cau
Nome, idade, local de nascimento.
Mario Vitor Gouveia Cau (se necessário, Mario Cau é o artístico). Nasci em Campinas em 1984.
Onde reside hoje?
Moro em Campinas, com minha esposa. Cresci em Pedreira, interior de São Paulo, e me mudei pra Campinas aos 18.
Como começou a desenhar e o que curtia?
Desenho desde muito novo, uns 2 ou 3 anos. Simplesmente desenhava, como toda criança. Continuei desenhando até hoje. O que mais me influenciava quando comecei eram desenhos animados da Disney e gibis da Turma da Mônica.
Quais foram as suas influências? Algum artista em especial?
Ah, influências são muitas e, ao longo dos anos, elas vão se renovando. Algumas ficam bastante tampo, haha. Eu já tive Jim Lee, Joe Madureira e Bryan Hitch como maiores influências, mas hoje não. Atualmente gosto de consultar David Mack, Cameron Stewart, Jeff Smith, Craig Thompson, Fabio Moon, Gabriel Bá, tem tantos... E, sempre, o eterno Will Eisner.
Qual o seu gênero preferido?
Gosto de tudo que tiver uma boa história. Drama, cotidiano, fantasia, biografia. Gosto até de super-heróis, desde que, como falei, seja algo bem escrito e com boas ideias.
Além de desenhista/roteirista, tem alguma outra profissão?
Sou professor. Dou aulas em Campinas, na Pandora Escola de Artes.
Também dou workshops, oficinas, palestras.
Atendo clientes como ilustrador freelancer em publicidade, editorial, didático...
Sua arte é um hobby ou uma profissão?
Profissão. Sou muito abençoado por ter tido profissões ligadas a arte desde o início. Sou formado em Artes Visuais e nunca trabalhei com algo que não envolvesse isso de alguma forma.
Algum fato inusitado marcou sua carreira?
Não consigo lembrar de nada muito inusitado. Desde que comecei a me enturmar com os autores e o mercado, tenho marcado presença em eventos, publicando muito e sempre conheci muita gente bacana, entre editores, leitores, autores. São várias histórias divertidas. Participei de muita coisa importante, e acho que é resultado de postura, dedicação, qualidade do trabalho e networking.
Como vê o mercado de HQs no Brasil?
Bom, podia ser muito melhor, né? É uma discussão enorme, e acho que eu não tenho tanto conhecimento para definir tudo. Eu acho que é uma questão de contexto, de comparações: está bom, claro, comparado a outras épocas. Mas ainda temos enxurradas de títulos em bancas e livrarias vindos de mercado exterior, onde nem tudo é bom; e muita, mas muita mesmo, produção independente e poreditoras, autorais, de qualidade, que não chega longe com os leitores.
Somos um povo que lê ridiculamente pouco. Que tem grandes problemas nos campos da economia, educação, saúde, etc. Sim, também é sobre política. Como esperar que o povo que tem uma educação tão ruim se torne leitor, saiba discernir e debater...? As pessoas deveriam ler muito mais. HQ autoral deveria chegar em muito mais lugares. Autores deveriam poder viver de suas obras e derivados. Estamos em evolução constante, com eventos, editoras, autores, leitores... Falta, às vezes, profissionalismo, às vezes chances, oportunidades, financiamento, procura do público..., mas ainda tem muito chão pra dizermos que é um mercado sólido e que se sustenta.
Que tipo de incentivo o artista necessita para vencer?
Depende o que você quer dizer com “vencer”. Acredito que, para um artista, o maior incentivo é simplesmente produzir, se expressar, se comunicar. Se você faz quadrinhos, você está contando histórias e isso precisa conseguir cumprir um ciclo, que é chegar ao leitor e aí, ter feedback dele. Cada trabalho concluído é uma vitória, pensando em nosso mercado.
Agora se “vencer” é ter sucesso financeiro, bom, quadrinhos não trarão isso. Pelo menos não rápido. Por isso a grande maioria dos autores de HQ têm outros trabalhos, e são heróis por conseguirem produzir quadrinhos nessa conjuntura.
Tem que ter paixão, dedicação, estudo, disciplina, pesquisa. Nada vem fácil, jovens.
O que a arte pode fazer como transformação na vida das pessoas?
A arte, em geral, abre as portas para a expressão e autoconhecimento. Tudo que um artista quiser falar, ele pode. Existe espaço para isso. Mas geralmente, tem um caminho considerável para se tornar tecnicamente bom naquilo que se faz, o que pode frustrar as pessoas. A gente vê grandes artistas e seus trabalhos magistrais (em qualquer estilo, linguagem, etc.) e não costuma ver o tempo de dedicação e estudo. Arte é algo maravilhoso e até transcendental, mas pode ser só entretenimento. A questão é atingir o ponto em que o que você produz é nivelado com o que você espera, sem frustração. Arte, apesar de ser expressão, não é para ser só sofrimento e frustração. É para fazer bem a quem faz.
Tem admiração por algum artista em especial?
Admiro muito quem se dedica ao que ama e faz dar certo. E, também, a quem acaba, com seu trabalho, criando coisas novas e rompendo barreiras. Admiro quando a pessoa é humilde e acessível.
Posso citar David Mack, Neil Gaiman, Eisner, Greg Tochini, o Rei Jack Kirby..., mas tem muita gente incrível por aí. Seria injusto esquecer alguém importante.
Quais as parcerias que realizou durante sua trajetória?
Minha carreira como quadrinista começou quando entrei na Front, que era uma antologia temática produzida por vários autores, num sistema muito bacana. Depois, entrei para o Quarto Mundo, que foi o maior e mais importante coletivo de Quadrinhos dos últimos anos. Também participo, até hoje, do Petisco, que começou como um site para publicação de webcomics, onde Terapia é publicada.
Nesse tempo, fiz muitas parcerias, com destaque para Rob Gordon, Marina Kurcis, Daniel Esteves, Will, Cadu Simões, Sergio Chaves, Estevão Ribeiro, Lillo Parra, Caio Yo, Lucas Oda, Ana Recalde, Carla Rodrigues... Como roteirista, minha única experiência escrevendo para outro artista foi com o Pedro Serpa.
Qual o seu trabalho que mais marcou?
A série Pieces, que foi onde começou a minha experiência autoral. Dom Casmurro, meu primeiro projeto de fôlego e que nos trouxe dois Prêmios Jabuti. Terapia, projeto mais longo e mais experimental.
Qual o impacto que espera que seus personagens causem nas pessoas?
Como as minhas HQs geralmente são sobre pessoas vivendo a vida cotidiana e lidando com suas questões emocionais, seus traumas, seus sonhos e paixões, espero que os leitores se identifiquem, reflitam, sintam. Conversando com vários leitores, fica evidente o quanto a gente consegue se comunicar e o quanto as histórias reverberam neles. Fico muito feliz e realizado com isso!
Alguma gratidão a alguém? Alguma mágoa?
Minha gratidão é imensa a todos que de alguma forma me ajudaram a chegar onde estou. Meus pais (a família toda, na verdade), que desde sempre me apoiaram. Meus professores de desenho, Paulo Branco e Dag Lemos que, cada um do seu jeito, me lapidaram de um moleque empolgado a um desenhista mais consciente. O pessoal dos grupos dos quais participei, mais em especial os que estão comigo até hoje, um tipo de conselho editorial do Petisco (Daniel, Will e Cadu). E minha esposa Monica, porque sem o apoio dela, eu não faria um terço do que faço.
Mágoa nenhuma. Não gosto de guardar mágoa, e espero que não tenha ninguém por aí que guarde mágoa de mim.
Tem algum projeto futuro?
Meus próximos trabalhos são o Volume 2 de Terapia (que vai ser concluído ainda no primeiro semestre no site petisco.org/terapia e depois virar livro); e de Monstruário. Depois, não sei. Nos últimos anos estive sempre envolvido em muita coisa, lidando com prazos apertados. Em 2018, quero concluir tudo com o que estou envolvido; e fazer as coisas com calma. Quem sabe, começar um novo roteiro para um projeto solo.
O que deixaria para seus leitores?
Deixar...? Acho que o que todos nós deixamos são memórias e histórias. Se, quando eu partir desse plano, minhas histórias, aulas, palestras e ideias continuarem de alguma forma fazendo sentido e inspirando as pessoas, considero uma missão muito bem cumprida.
O que o inspira na hora de criar?
As pessoas e seus universos internos. Os pequenos momentos da vida comum que são cheios de significado e poética. Gosto de, mesmo em histórias que envolvem monstros, heróis ou fantasia, entender quem são os personagens e suas motivações. Gosto de escrever sobre pessoas, mas não histórias vazias e sem profundidade.
Qual personagem seu é o favorito?
Dos meus personagens? Bom, eu sempre trabalhei com histórias que não têm personagens fixos e eles nem têm nome. É uma das coisas que abordo em meus trabalhos. Dos que são, de fato, personagens com nome, ou frequentes, acho que seria o Garoto de Terapia. Ele me trouxe muita coisa boa, muita evolução como autor e ser humano.
Nos conte a respeito de “Monstruário”, que ganhou o Ângelo Agostini, é um trabalho autoral? Você mesmo escreveu e desenhou?
É autoral, mas o roteiro não é meu. A ideia nasceu do Lucas Oda, que assina o roteiro. Fizemos várias reuniões para debater os temas e a estrutura da história. Eu desenhei todo o livro e cuidei da concepção visual dos personagens e monstros. As cores são do Danilo Freitas.
É um drama, suspense, thriller. Tem monstros, mas também não tem. É sobre a burocratização do medo: um mundo igual ao nosso, mas onde as crianças, com 7 anos, precisam tirar seus documentos e entre eles há o registro de monstro. A criança escolhe um monstro (que representa seu maior medo e a acompanha por toda a vida). A trama tem seu início quando a Lucia, nossa personagem, descobre uma antiga ficha sem monstro – ou seja, sem medo. E decide investigar isso.
É um trabalho que haverá continuidade?
Sim, o Volume 2 sairá ainda em 2018 e conclui a história.
Sobre o que fala a maioria de suas HQs? Algum outro personagem seu que gostaria de falar sobre?
Costumo dizer que minhas HQs são, na maioria, sobre pessoas comuns tentando encontrar seu lugar no mundo. É sobre inadequação, saudade, distância, silêncio, amor, medo, sonhos. Gosto de explorar o psicológico dos personagens em um contexto urbano, pé no chão. As pessoas vivem na maioria no automático, sentimentos e autoconhecimento são subestimados, geralmente colocados como coisas de pessoas sensíveis demais ou sei lá o quê. O que acho é que se todo mundo fizesse uma autoanálise, se conhecesse e tentasse entender, respeitar e conviver em paz com os outros, o mundo seria bem mais tranquilo.
Como classificaria o seu traço?
Olha, sinceramente, como professor entendi que não existe necessidade de rotular traços ou estilos. O que cada um desenvolve é uma linguagem cheia de recursos, técnicas e truques que façam sentido e funcionem para ele. Por exemplo, o que chamamos de “mangá” é qualquer coisa que tem uma estética oriental no traço ou na narrativa..., mas na verdade, tudo que é feito em quadrinhos no Japão é mangá. Independente do traço: e são infinitos estilos dentro do mangá. Então, o termo só diz respeito a uma questão geográfica (ou, no máximo, algo muito inspirada nessa estética, mas que seja feita fora do Japão). A mesma coisa serve pra “comics” ou “fumetti”. É o nome de um tipo de HQ produzido num determinado lugar, mas que não tem – nem pode ter – uma limitação estética por ser daquele lugar ou temática.
Eu tenho influência de muita coisa, de mangá a quadrinho de super-heróis, cartum a artes visuais clássicas. É uma colcha de retalhos imensa. É assim que tem que ser, senão o artista vira algo limitado pelo próprio rótulo.
Prefere desenhar preto e branco ou colorido? Por quê?
Preto e branco. Existe uma exigência muito técnica, desafiadora, em construir páginas (ou mesmo ilustrações) que funcionem em PB. Além disso, tem uma carga dramática muito especial. Quando comecei a produzir minhas HQs, o PB era tanto uma questão financeira (é mais barato para imprimir), mas principalmente por um tipo de tendência para histórias do estilo que eu mais costumo produzir.
Por outro lado, quando posso contar com cores, o experimentalismo aumenta muito. As cores trazem mais informações, sensações, analogias... A melhor coisa é pensar o que funciona melhor para cada trabalho e buscar compor as páginas e usar os recursos gráficos disponíveis da melhor forma, para contar a história da melhor forma possível.
Como vê o cenário independente de HQs no Brasil?
Riquíssimo, muito mais interessante e diverso do que encontramos nas bancas. Tem muita gente boa, de nível altíssimo, ainda no cenário independente. Os autores independentes têm, hoje, acesso e condições idênticas às editoras. Então, publicar por editora é uma opção em meio a outras, e não o pote de ouro no fim do arco-íris.
E o fato de que o independente batalha pelo seu projeto, faz acontecer da melhor forma possível, deposita seus esforços de forma honesta, faz com que exista muita paixão e entrega. Muita amizade, muito apoio mútuo. Todos queremos produzir e fazer nossas histórias chegarem aos leitores. E nosso mercado tem espaço para todo mundo, os eventos, a internet e os métodos de financiamento têm ajudado muito nisso.
Ser independente é muito importante como jornada de amadurecimento. Se aprende muito, justamente por precisar encontrar as soluções por conta ou em contato com os colegas autores. Então, quando há possibilidade de ser publicado por editoras, o autor já tem uma formação e vivências muito boas. Em alguns casos, na verdade, a editora nem é interessante, pois a via independente parece mais convidativa pelo que oferece.
Breve currículo e considerações finais.
Pesquisem, conheçam, leiam, mergulhem no quadrinho nacional, no quadrinho autoral (mesmo que não seja brasileiro). Tem muito mais do que você acha na banca, tem muito mais do que supers, TdM e mangá. E tem tanta coisa boa de tantos temas, que acho impossível não encontrar algo que seja feito exatamente para você.
Apoie seus autores favoritos, compre os trabalhos deles, sigam nas redes, curtam e compartilhem. Se você não tem como comprar as coisas, ajude divulgando. Por mais que pareça que temos um mercado grande e sólido, ainda temos muito chão e o apoio mútuo de leitores e autores é muito importante.
Quadrinista e ilustrador, um artista compulsivo e multitarefa: desenha desde sempre e nunca parou. Acredita nas Histórias em Quadrinhos como forma poderosa de comunicação, expressão e arte: são sua linguagem e sua voz. Formou-se licenciado e bacharel em Artes Visuais pelo Instituto de Artes da Unicamp (2003-2007). Desde 2004 atua profissionalmente.
Começou sua produção autoral com a série “Pieces”, sobre os pequenos momentos cotidianos, convidando o leitor a uma reflexão sobre os mesmos. Foi membro da Front e do premiado coletivo independente Quarto Mundo. Participou de várias revistas e antologias, no Brasil e no exterior.
Participou dos projetos “MSP+50” e “Mônica(s)”, em homenagem aos cinquentenários de carreira de Maurício de Sousa e da personagem Mônica, respectivamente, e da exposição e livro “Ícones dos Quadrinhos”, no Festival Internacional de Quadrinhos de Belo Horizonte.
Ilustrou a adaptação para HQs de “Dom Casmurro”, de Machado de Assis, com roteiro de Felipe Greco. Obra contemplada com o edital ProAC, e publicada pela Devir, Dom Casmurro venceu o Prêmio Jabuti em 2013; e, também o Troféu HQMIX. Também foi selecionada no PNBE, sendo distribuído para as bibliotecas das escolas públicas de todo o país.
Produz a elogiada série de webcomic “Terapia”, com Rob Gordon e Marina Kurcis, para o portal Petisco. Terapia ganhou o Troféu HQMIX na categoria “Web Quadrinho”, e virou livro após uma bem-sucedida campanha de financiamento coletivo no site Catarse. “Terapia Vol. I” foi publicado pela Editora Novo Século.
Em 2014 participou de antologias como “Feitiço da Vila – a poesia de Noel Rosa em Quadrinhos”, “Cripta do Shogum” e “Um Rock para Caçador”; além de ter lançado a graphic novel “Morphine”. No começo de 2015, recebeu o Troféu Angelo Agostini na categoria "Melhor Desenhista de 2014". Publicou a graphic novel "Quando a noite fecha os olhos”, com roteiro do premiado André Diniz.
Em 2016, ilustrou o livro “Neuro-o-quê?! Neurociência!”, uma HQ para a nova edição de O Gralha, super-herói nacional, uma HQ para a antologia “Cosmogonias” de Cadu Simões e outra para a antologia “Pátria Armada – Visões de Guerra”, publicada pelo InstitutoHQ. Durante a Comic Com Experience, lança “Pieces – Partes do Todo”, novo volume com a retomada de sua série autoral, desta vez publicada pela Marsupial/Jupati Books.
Seus projetos de 2017 incluem o livro “Cris, 30 anos”, que reúne pela primeira vez a webcomic “Cris Corner”, publicada em 2004 em parceria com a ASPE Brasil, e mais 10 contos inéditos ilustrados sobre a vida adulta da personagem-título. Uma nova edição, revista e ampliada com novas ilustrações de “Neuro-o-quê?! Neurociência!” também foi lançada. Durante a CCXP, lança “Monstruário – Volume 1”, seu mais novo trabalho, em parceria com o roteirista Lucas Oda e o colorista Danilo Freitas, obra contemplada pelo edital ProAC em 2016 e publicada pela Marsupial/Jupati Books. No evento também é lançada a edição limitada de “Sketchbook – Pessoas do mundo todo”, seu primeiro artbook.
Como ilustrador, atende diversos clientes particulares, editoras, agências de publicidade e produtoras culturais. É professor de HQ, Ilustração e Desenho Artístico na Pandora Escola de Artes em Campinas - SP, onde reside atualmente.
Nome, idade, local de nascimento.
Mario Vitor Gouveia Cau (se necessário, Mario Cau é o artístico). Nasci em Campinas em 1984.
Onde reside hoje?
Moro em Campinas, com minha esposa. Cresci em Pedreira, interior de São Paulo, e me mudei pra Campinas aos 18.
Como começou a desenhar e o que curtia?
Desenho desde muito novo, uns 2 ou 3 anos. Simplesmente desenhava, como toda criança. Continuei desenhando até hoje. O que mais me influenciava quando comecei eram desenhos animados da Disney e gibis da Turma da Mônica.
Quais foram as suas influências? Algum artista em especial?
Ah, influências são muitas e, ao longo dos anos, elas vão se renovando. Algumas ficam bastante tampo, haha. Eu já tive Jim Lee, Joe Madureira e Bryan Hitch como maiores influências, mas hoje não. Atualmente gosto de consultar David Mack, Cameron Stewart, Jeff Smith, Craig Thompson, Fabio Moon, Gabriel Bá, tem tantos... E, sempre, o eterno Will Eisner.
Qual o seu gênero preferido?
Gosto de tudo que tiver uma boa história. Drama, cotidiano, fantasia, biografia. Gosto até de super-heróis, desde que, como falei, seja algo bem escrito e com boas ideias.
Além de desenhista/roteirista, tem alguma outra profissão?
Sou professor. Dou aulas em Campinas, na Pandora Escola de Artes.
Também dou workshops, oficinas, palestras.
Atendo clientes como ilustrador freelancer em publicidade, editorial, didático...
Sua arte é um hobby ou uma profissão?
Profissão. Sou muito abençoado por ter tido profissões ligadas a arte desde o início. Sou formado em Artes Visuais e nunca trabalhei com algo que não envolvesse isso de alguma forma.
Algum fato inusitado marcou sua carreira?
Não consigo lembrar de nada muito inusitado. Desde que comecei a me enturmar com os autores e o mercado, tenho marcado presença em eventos, publicando muito e sempre conheci muita gente bacana, entre editores, leitores, autores. São várias histórias divertidas. Participei de muita coisa importante, e acho que é resultado de postura, dedicação, qualidade do trabalho e networking.
Como vê o mercado de HQs no Brasil?
Bom, podia ser muito melhor, né? É uma discussão enorme, e acho que eu não tenho tanto conhecimento para definir tudo. Eu acho que é uma questão de contexto, de comparações: está bom, claro, comparado a outras épocas. Mas ainda temos enxurradas de títulos em bancas e livrarias vindos de mercado exterior, onde nem tudo é bom; e muita, mas muita mesmo, produção independente e poreditoras, autorais, de qualidade, que não chega longe com os leitores.
Somos um povo que lê ridiculamente pouco. Que tem grandes problemas nos campos da economia, educação, saúde, etc. Sim, também é sobre política. Como esperar que o povo que tem uma educação tão ruim se torne leitor, saiba discernir e debater...? As pessoas deveriam ler muito mais. HQ autoral deveria chegar em muito mais lugares. Autores deveriam poder viver de suas obras e derivados. Estamos em evolução constante, com eventos, editoras, autores, leitores... Falta, às vezes, profissionalismo, às vezes chances, oportunidades, financiamento, procura do público..., mas ainda tem muito chão pra dizermos que é um mercado sólido e que se sustenta.
Que tipo de incentivo o artista necessita para vencer?
Depende o que você quer dizer com “vencer”. Acredito que, para um artista, o maior incentivo é simplesmente produzir, se expressar, se comunicar. Se você faz quadrinhos, você está contando histórias e isso precisa conseguir cumprir um ciclo, que é chegar ao leitor e aí, ter feedback dele. Cada trabalho concluído é uma vitória, pensando em nosso mercado.
Agora se “vencer” é ter sucesso financeiro, bom, quadrinhos não trarão isso. Pelo menos não rápido. Por isso a grande maioria dos autores de HQ têm outros trabalhos, e são heróis por conseguirem produzir quadrinhos nessa conjuntura.
Tem que ter paixão, dedicação, estudo, disciplina, pesquisa. Nada vem fácil, jovens.
O que a arte pode fazer como transformação na vida das pessoas?
A arte, em geral, abre as portas para a expressão e autoconhecimento. Tudo que um artista quiser falar, ele pode. Existe espaço para isso. Mas geralmente, tem um caminho considerável para se tornar tecnicamente bom naquilo que se faz, o que pode frustrar as pessoas. A gente vê grandes artistas e seus trabalhos magistrais (em qualquer estilo, linguagem, etc.) e não costuma ver o tempo de dedicação e estudo. Arte é algo maravilhoso e até transcendental, mas pode ser só entretenimento. A questão é atingir o ponto em que o que você produz é nivelado com o que você espera, sem frustração. Arte, apesar de ser expressão, não é para ser só sofrimento e frustração. É para fazer bem a quem faz.
Tem admiração por algum artista em especial?
Admiro muito quem se dedica ao que ama e faz dar certo. E, também, a quem acaba, com seu trabalho, criando coisas novas e rompendo barreiras. Admiro quando a pessoa é humilde e acessível.
Posso citar David Mack, Neil Gaiman, Eisner, Greg Tochini, o Rei Jack Kirby..., mas tem muita gente incrível por aí. Seria injusto esquecer alguém importante.
Quais as parcerias que realizou durante sua trajetória?
Minha carreira como quadrinista começou quando entrei na Front, que era uma antologia temática produzida por vários autores, num sistema muito bacana. Depois, entrei para o Quarto Mundo, que foi o maior e mais importante coletivo de Quadrinhos dos últimos anos. Também participo, até hoje, do Petisco, que começou como um site para publicação de webcomics, onde Terapia é publicada.
Nesse tempo, fiz muitas parcerias, com destaque para Rob Gordon, Marina Kurcis, Daniel Esteves, Will, Cadu Simões, Sergio Chaves, Estevão Ribeiro, Lillo Parra, Caio Yo, Lucas Oda, Ana Recalde, Carla Rodrigues... Como roteirista, minha única experiência escrevendo para outro artista foi com o Pedro Serpa.
Qual o seu trabalho que mais marcou?
A série Pieces, que foi onde começou a minha experiência autoral. Dom Casmurro, meu primeiro projeto de fôlego e que nos trouxe dois Prêmios Jabuti. Terapia, projeto mais longo e mais experimental.
Qual o impacto que espera que seus personagens causem nas pessoas?
Como as minhas HQs geralmente são sobre pessoas vivendo a vida cotidiana e lidando com suas questões emocionais, seus traumas, seus sonhos e paixões, espero que os leitores se identifiquem, reflitam, sintam. Conversando com vários leitores, fica evidente o quanto a gente consegue se comunicar e o quanto as histórias reverberam neles. Fico muito feliz e realizado com isso!
Alguma gratidão a alguém? Alguma mágoa?
Minha gratidão é imensa a todos que de alguma forma me ajudaram a chegar onde estou. Meus pais (a família toda, na verdade), que desde sempre me apoiaram. Meus professores de desenho, Paulo Branco e Dag Lemos que, cada um do seu jeito, me lapidaram de um moleque empolgado a um desenhista mais consciente. O pessoal dos grupos dos quais participei, mais em especial os que estão comigo até hoje, um tipo de conselho editorial do Petisco (Daniel, Will e Cadu). E minha esposa Monica, porque sem o apoio dela, eu não faria um terço do que faço.
Mágoa nenhuma. Não gosto de guardar mágoa, e espero que não tenha ninguém por aí que guarde mágoa de mim.
Tem algum projeto futuro?
Meus próximos trabalhos são o Volume 2 de Terapia (que vai ser concluído ainda no primeiro semestre no site petisco.org/terapia e depois virar livro); e de Monstruário. Depois, não sei. Nos últimos anos estive sempre envolvido em muita coisa, lidando com prazos apertados. Em 2018, quero concluir tudo com o que estou envolvido; e fazer as coisas com calma. Quem sabe, começar um novo roteiro para um projeto solo.
O que deixaria para seus leitores?
Deixar...? Acho que o que todos nós deixamos são memórias e histórias. Se, quando eu partir desse plano, minhas histórias, aulas, palestras e ideias continuarem de alguma forma fazendo sentido e inspirando as pessoas, considero uma missão muito bem cumprida.
O que o inspira na hora de criar?
As pessoas e seus universos internos. Os pequenos momentos da vida comum que são cheios de significado e poética. Gosto de, mesmo em histórias que envolvem monstros, heróis ou fantasia, entender quem são os personagens e suas motivações. Gosto de escrever sobre pessoas, mas não histórias vazias e sem profundidade.
Qual personagem seu é o favorito?
Dos meus personagens? Bom, eu sempre trabalhei com histórias que não têm personagens fixos e eles nem têm nome. É uma das coisas que abordo em meus trabalhos. Dos que são, de fato, personagens com nome, ou frequentes, acho que seria o Garoto de Terapia. Ele me trouxe muita coisa boa, muita evolução como autor e ser humano.
Nos conte a respeito de “Monstruário”, que ganhou o Ângelo Agostini, é um trabalho autoral? Você mesmo escreveu e desenhou?
É autoral, mas o roteiro não é meu. A ideia nasceu do Lucas Oda, que assina o roteiro. Fizemos várias reuniões para debater os temas e a estrutura da história. Eu desenhei todo o livro e cuidei da concepção visual dos personagens e monstros. As cores são do Danilo Freitas.
É um drama, suspense, thriller. Tem monstros, mas também não tem. É sobre a burocratização do medo: um mundo igual ao nosso, mas onde as crianças, com 7 anos, precisam tirar seus documentos e entre eles há o registro de monstro. A criança escolhe um monstro (que representa seu maior medo e a acompanha por toda a vida). A trama tem seu início quando a Lucia, nossa personagem, descobre uma antiga ficha sem monstro – ou seja, sem medo. E decide investigar isso.
É um trabalho que haverá continuidade?
Sim, o Volume 2 sairá ainda em 2018 e conclui a história.
Sobre o que fala a maioria de suas HQs? Algum outro personagem seu que gostaria de falar sobre?
Costumo dizer que minhas HQs são, na maioria, sobre pessoas comuns tentando encontrar seu lugar no mundo. É sobre inadequação, saudade, distância, silêncio, amor, medo, sonhos. Gosto de explorar o psicológico dos personagens em um contexto urbano, pé no chão. As pessoas vivem na maioria no automático, sentimentos e autoconhecimento são subestimados, geralmente colocados como coisas de pessoas sensíveis demais ou sei lá o quê. O que acho é que se todo mundo fizesse uma autoanálise, se conhecesse e tentasse entender, respeitar e conviver em paz com os outros, o mundo seria bem mais tranquilo.
Como classificaria o seu traço?
Olha, sinceramente, como professor entendi que não existe necessidade de rotular traços ou estilos. O que cada um desenvolve é uma linguagem cheia de recursos, técnicas e truques que façam sentido e funcionem para ele. Por exemplo, o que chamamos de “mangá” é qualquer coisa que tem uma estética oriental no traço ou na narrativa..., mas na verdade, tudo que é feito em quadrinhos no Japão é mangá. Independente do traço: e são infinitos estilos dentro do mangá. Então, o termo só diz respeito a uma questão geográfica (ou, no máximo, algo muito inspirada nessa estética, mas que seja feita fora do Japão). A mesma coisa serve pra “comics” ou “fumetti”. É o nome de um tipo de HQ produzido num determinado lugar, mas que não tem – nem pode ter – uma limitação estética por ser daquele lugar ou temática.
Eu tenho influência de muita coisa, de mangá a quadrinho de super-heróis, cartum a artes visuais clássicas. É uma colcha de retalhos imensa. É assim que tem que ser, senão o artista vira algo limitado pelo próprio rótulo.
Prefere desenhar preto e branco ou colorido? Por quê?
Preto e branco. Existe uma exigência muito técnica, desafiadora, em construir páginas (ou mesmo ilustrações) que funcionem em PB. Além disso, tem uma carga dramática muito especial. Quando comecei a produzir minhas HQs, o PB era tanto uma questão financeira (é mais barato para imprimir), mas principalmente por um tipo de tendência para histórias do estilo que eu mais costumo produzir.
Por outro lado, quando posso contar com cores, o experimentalismo aumenta muito. As cores trazem mais informações, sensações, analogias... A melhor coisa é pensar o que funciona melhor para cada trabalho e buscar compor as páginas e usar os recursos gráficos disponíveis da melhor forma, para contar a história da melhor forma possível.
Como vê o cenário independente de HQs no Brasil?
Riquíssimo, muito mais interessante e diverso do que encontramos nas bancas. Tem muita gente boa, de nível altíssimo, ainda no cenário independente. Os autores independentes têm, hoje, acesso e condições idênticas às editoras. Então, publicar por editora é uma opção em meio a outras, e não o pote de ouro no fim do arco-íris.
E o fato de que o independente batalha pelo seu projeto, faz acontecer da melhor forma possível, deposita seus esforços de forma honesta, faz com que exista muita paixão e entrega. Muita amizade, muito apoio mútuo. Todos queremos produzir e fazer nossas histórias chegarem aos leitores. E nosso mercado tem espaço para todo mundo, os eventos, a internet e os métodos de financiamento têm ajudado muito nisso.
Ser independente é muito importante como jornada de amadurecimento. Se aprende muito, justamente por precisar encontrar as soluções por conta ou em contato com os colegas autores. Então, quando há possibilidade de ser publicado por editoras, o autor já tem uma formação e vivências muito boas. Em alguns casos, na verdade, a editora nem é interessante, pois a via independente parece mais convidativa pelo que oferece.
Breve currículo e considerações finais.
Pesquisem, conheçam, leiam, mergulhem no quadrinho nacional, no quadrinho autoral (mesmo que não seja brasileiro). Tem muito mais do que você acha na banca, tem muito mais do que supers, TdM e mangá. E tem tanta coisa boa de tantos temas, que acho impossível não encontrar algo que seja feito exatamente para você.
Apoie seus autores favoritos, compre os trabalhos deles, sigam nas redes, curtam e compartilhem. Se você não tem como comprar as coisas, ajude divulgando. Por mais que pareça que temos um mercado grande e sólido, ainda temos muito chão e o apoio mútuo de leitores e autores é muito importante.
Quadrinista e ilustrador, um artista compulsivo e multitarefa: desenha desde sempre e nunca parou. Acredita nas Histórias em Quadrinhos como forma poderosa de comunicação, expressão e arte: são sua linguagem e sua voz. Formou-se licenciado e bacharel em Artes Visuais pelo Instituto de Artes da Unicamp (2003-2007). Desde 2004 atua profissionalmente.
Começou sua produção autoral com a série “Pieces”, sobre os pequenos momentos cotidianos, convidando o leitor a uma reflexão sobre os mesmos. Foi membro da Front e do premiado coletivo independente Quarto Mundo. Participou de várias revistas e antologias, no Brasil e no exterior.
Participou dos projetos “MSP+50” e “Mônica(s)”, em homenagem aos cinquentenários de carreira de Maurício de Sousa e da personagem Mônica, respectivamente, e da exposição e livro “Ícones dos Quadrinhos”, no Festival Internacional de Quadrinhos de Belo Horizonte.
Ilustrou a adaptação para HQs de “Dom Casmurro”, de Machado de Assis, com roteiro de Felipe Greco. Obra contemplada com o edital ProAC, e publicada pela Devir, Dom Casmurro venceu o Prêmio Jabuti em 2013; e, também o Troféu HQMIX. Também foi selecionada no PNBE, sendo distribuído para as bibliotecas das escolas públicas de todo o país.
Produz a elogiada série de webcomic “Terapia”, com Rob Gordon e Marina Kurcis, para o portal Petisco. Terapia ganhou o Troféu HQMIX na categoria “Web Quadrinho”, e virou livro após uma bem-sucedida campanha de financiamento coletivo no site Catarse. “Terapia Vol. I” foi publicado pela Editora Novo Século.
Em 2014 participou de antologias como “Feitiço da Vila – a poesia de Noel Rosa em Quadrinhos”, “Cripta do Shogum” e “Um Rock para Caçador”; além de ter lançado a graphic novel “Morphine”. No começo de 2015, recebeu o Troféu Angelo Agostini na categoria "Melhor Desenhista de 2014". Publicou a graphic novel "Quando a noite fecha os olhos”, com roteiro do premiado André Diniz.
Em 2016, ilustrou o livro “Neuro-o-quê?! Neurociência!”, uma HQ para a nova edição de O Gralha, super-herói nacional, uma HQ para a antologia “Cosmogonias” de Cadu Simões e outra para a antologia “Pátria Armada – Visões de Guerra”, publicada pelo InstitutoHQ. Durante a Comic Com Experience, lança “Pieces – Partes do Todo”, novo volume com a retomada de sua série autoral, desta vez publicada pela Marsupial/Jupati Books.
Seus projetos de 2017 incluem o livro “Cris, 30 anos”, que reúne pela primeira vez a webcomic “Cris Corner”, publicada em 2004 em parceria com a ASPE Brasil, e mais 10 contos inéditos ilustrados sobre a vida adulta da personagem-título. Uma nova edição, revista e ampliada com novas ilustrações de “Neuro-o-quê?! Neurociência!” também foi lançada. Durante a CCXP, lança “Monstruário – Volume 1”, seu mais novo trabalho, em parceria com o roteirista Lucas Oda e o colorista Danilo Freitas, obra contemplada pelo edital ProAC em 2016 e publicada pela Marsupial/Jupati Books. No evento também é lançada a edição limitada de “Sketchbook – Pessoas do mundo todo”, seu primeiro artbook.
Como ilustrador, atende diversos clientes particulares, editoras, agências de publicidade e produtoras culturais. É professor de HQ, Ilustração e Desenho Artístico na Pandora Escola de Artes em Campinas - SP, onde reside atualmente.
domingo, 27 de maio de 2018
Os Senhores de Ur: O Início - Ricardo Quartim
Os Senhores de Ur: O Início
Ricardo Quartim
Ilustradores: Vários
Gênero: Ação/Aventura, Ficção, Fantasia Espacial
Data de Publicação: Agosto, 2018
Um homem misterioso deixa uma mulher grávida em um hospital e desaparece. A jovem morre após dar à luz. Um monstro alienígena surge e tenta matar o bebê. Uma das enfermeiras salva o pequeno Urano. Quando cresce, Urano torna-se um renomado escritor de ficção científica. Mas ninguém sabe que suas histórias vêm de sonhos que tem desde criança.
Ao deparar-se com o monstro que retorna para tentar mata-lo novamente, Urano descobre parte de sua origem, que os sonhos que tem na realidade eram reais e faziam parte de um treinamento. Com a ajuda de seu novo mentor, o velho Ral Q, Urano, fica sabendo ser o salvador profetizado 14 mil anos atrás pelo profeta Hiran e deve retornar a Ur com a missão de libertar o planeta de Khaos.
A edição é ilustrada por grandes nomes dos Quadrinhos nacionais e internacionais.
Do Prefácio:
"Um fato que a maioria dos estudiosos prefere ignorar é que a grande literatura (aquela com “L” maiúsculo, de Balzac, Joyce e Hemingway) começou com os relatos de viagens extraordinárias.
“A Epopeia de Gilgamesh”, escrita há milhares de anos na antiga Suméria e considerada a primeira narrativa de ficção da humanidade, nada mais é do que uma empolgante aventura povoada de fantasia, seres mitológicos e superpoderosos, monstros terríveis, acontecimentos que desafiam toda a lógica.
Assim como Gilgamesh, “A Odisseia”, de Homero, a própria Bíblia, as canções medievais em torno das peripécias dos Cavaleiros da Távola Redonda e do Rei Arthur, os contos das “Mil e uma noites”, “A Divina Comédia” de Dante e tantas outras obras clássicas encantaram os nossos antepassados não pelo que tinham de banal e cotidiano, mas justamente pelo apelo ao inusitado, ao fabuloso, ao tenebroso. As histórias de super-heróis, os blockbusters do cinema, os videogames e as séries de TV de fantasia estilo “Game of Thrones” continuam a beber dessa fonte aparentemente inesgotável de inspiração. É a essa linhagem das grandes aventuras fantásticas que pertence “Os Senhores de Ur”, do meu amigo Ricardo Quartim.
Como aqueles livros que eu mencionei acima, o romance do Ricardo tem o sortilégio de nos arrancar do nosso dia a dia rotineiramente tedioso e nos transportar para um outro mundo. Um mundo habitado pela poderosa imaginação de seu criador e que vibra e se agita a cada parágrafo, a cada oração e cada frase. Uma narrativa que explode em ação irrefreável e se desdobra em confrontos de tirar o fôlego, em paisagens improváveis, quase como se os seus personagens quisessem saltar para fora da página impressa. E esse ritmo frenético, essa pegada digna de um Jack Kirby ou de um Edgar Rice Burroughs emanam de uma única fonte, a personalidade carismática de seu criador.
E então, o que você está esperando, caro leitor? Vamos lá, avance logo para a próxima página e delicie-se com as iguarias que “O Senhor de Ur” tem para apresentar. Tenho certeza que você vai ficar com gostinho de “quero mais” na boca."
Marco Moretti
Comprando na Pré-venda...
Você ganha:
-> 1 marcador de páginas exclusivo
-> 1 pôster exclusivo tamanho A3
LINK PARA COMPRA: https://www.reddragonpublisher.com/product-page/os-senhores-de-ur-o-in%C3%ADcio
Ricardo Quartim
Ilustradores: Vários
Gênero: Ação/Aventura, Ficção, Fantasia Espacial
Data de Publicação: Agosto, 2018
Um homem misterioso deixa uma mulher grávida em um hospital e desaparece. A jovem morre após dar à luz. Um monstro alienígena surge e tenta matar o bebê. Uma das enfermeiras salva o pequeno Urano. Quando cresce, Urano torna-se um renomado escritor de ficção científica. Mas ninguém sabe que suas histórias vêm de sonhos que tem desde criança.
Ao deparar-se com o monstro que retorna para tentar mata-lo novamente, Urano descobre parte de sua origem, que os sonhos que tem na realidade eram reais e faziam parte de um treinamento. Com a ajuda de seu novo mentor, o velho Ral Q, Urano, fica sabendo ser o salvador profetizado 14 mil anos atrás pelo profeta Hiran e deve retornar a Ur com a missão de libertar o planeta de Khaos.
A edição é ilustrada por grandes nomes dos Quadrinhos nacionais e internacionais.
Do Prefácio:
"Um fato que a maioria dos estudiosos prefere ignorar é que a grande literatura (aquela com “L” maiúsculo, de Balzac, Joyce e Hemingway) começou com os relatos de viagens extraordinárias.
“A Epopeia de Gilgamesh”, escrita há milhares de anos na antiga Suméria e considerada a primeira narrativa de ficção da humanidade, nada mais é do que uma empolgante aventura povoada de fantasia, seres mitológicos e superpoderosos, monstros terríveis, acontecimentos que desafiam toda a lógica.
Assim como Gilgamesh, “A Odisseia”, de Homero, a própria Bíblia, as canções medievais em torno das peripécias dos Cavaleiros da Távola Redonda e do Rei Arthur, os contos das “Mil e uma noites”, “A Divina Comédia” de Dante e tantas outras obras clássicas encantaram os nossos antepassados não pelo que tinham de banal e cotidiano, mas justamente pelo apelo ao inusitado, ao fabuloso, ao tenebroso. As histórias de super-heróis, os blockbusters do cinema, os videogames e as séries de TV de fantasia estilo “Game of Thrones” continuam a beber dessa fonte aparentemente inesgotável de inspiração. É a essa linhagem das grandes aventuras fantásticas que pertence “Os Senhores de Ur”, do meu amigo Ricardo Quartim.
Como aqueles livros que eu mencionei acima, o romance do Ricardo tem o sortilégio de nos arrancar do nosso dia a dia rotineiramente tedioso e nos transportar para um outro mundo. Um mundo habitado pela poderosa imaginação de seu criador e que vibra e se agita a cada parágrafo, a cada oração e cada frase. Uma narrativa que explode em ação irrefreável e se desdobra em confrontos de tirar o fôlego, em paisagens improváveis, quase como se os seus personagens quisessem saltar para fora da página impressa. E esse ritmo frenético, essa pegada digna de um Jack Kirby ou de um Edgar Rice Burroughs emanam de uma única fonte, a personalidade carismática de seu criador.
E então, o que você está esperando, caro leitor? Vamos lá, avance logo para a próxima página e delicie-se com as iguarias que “O Senhor de Ur” tem para apresentar. Tenho certeza que você vai ficar com gostinho de “quero mais” na boca."
Marco Moretti
Comprando na Pré-venda...
Você ganha:
-> 1 marcador de páginas exclusivo
-> 1 pôster exclusivo tamanho A3
LINK PARA COMPRA: https://www.reddragonpublisher.com/product-page/os-senhores-de-ur-o-in%C3%ADcio
UNAY - Carlos Felipe de C. R. Figueiras
Quatro histórias, quatro épocas, quatro temores, quatro letras.
SOBRE O PROJETO:
Unay é uma coletânea de HQs de terror e suspense que está sendo produzida por meio da plataforma Catarse.
São quatro histórias assustadoras: porém, algo em comum as une através dos tempos e em diferentes regiões do Brasil. Desde o século 16 com a chegada de um grupo de incas até um futuro próximo no Rio de Janeiro, passando por Minas Gerais no século 18 e São Paulo nos anos 80.
Em cada uma, o horror se manifesta de forma distinta, como algo misterioso, grotesco, psicológico ou fatalístico.
Os traços dos desenhistas caem como luva no enredo de cada HQ da coletânea representando bem a ambientação e o clima de cada história.
Péricles Júnior, o PJ Kaiowa: autor de Carnívora e atual desenhista da HQ Assassin`s Creed-origins.
Confira a campanha no link: https://www.catarse.me/unay_1438.
SOBRE O PROJETO:
Unay é uma coletânea de HQs de terror e suspense que está sendo produzida por meio da plataforma Catarse.
São quatro histórias assustadoras: porém, algo em comum as une através dos tempos e em diferentes regiões do Brasil. Desde o século 16 com a chegada de um grupo de incas até um futuro próximo no Rio de Janeiro, passando por Minas Gerais no século 18 e São Paulo nos anos 80.
Em cada uma, o horror se manifesta de forma distinta, como algo misterioso, grotesco, psicológico ou fatalístico.
Os traços dos desenhistas caem como luva no enredo de cada HQ da coletânea representando bem a ambientação e o clima de cada história.
Péricles Júnior, o PJ Kaiowa: autor de Carnívora e atual desenhista da HQ Assassin`s Creed-origins.
Confira a campanha no link: https://www.catarse.me/unay_1438.
sábado, 19 de maio de 2018
Pré-lançamento Quadritos 14 Trinta anos
Quadritos 14 entra em máquina com 5 meses de atraso e já entrando em seu trigésimo primeiro ano de publicação. Mas ainda assim a emblemática edição 30 anos sai em Maio de 2018 com data de Dezembro de 2017. Fechando este ciclo entra em uma nova fase. Mantendo seu esqueleto e alma. Mas com novas ideias, adaptado ao seu tempo. O foco são edições mais enxutas (e baratas) o que trará resultados em problemas crônicos que o fanzine enfrentou ao longo dos anos, como a periodicidade maluca, por exemplo. Mas obviamente não conseguirei esta agilidade editorial sem a ajuda de valiosos colaboradores. Desde já faço este apelo neste sentido. Quem puder e quiser enviar quadrinhos, tiras, textos, resenhas, entre outras coisas para compor o conteúdo da publicação, sinta-se à vontade. As portas sempre estarão abertas, este é um dos pilares do Quadritos nestas três décadas de vida.
Esta edição sai com surpreendentes 180 páginas e com muitas atrações imperdíveis para os fãs de HQs, como vão acompanhar nas páginas do Radioatividade, com prévias da edição.
E com tiragem limitada a 50 unidades, todas numeradas e autografadas, com pequenos textos exclusivos e únicos para cada leitor. (o PDF será disponibilizado em breve gratuitamente).
Esta é uma mudança editorial que a Atomic vai adotar nesta nova estratégia. Com segmentação cada vez mais aguda e pequenas tiragens direcionadas à público cada vez mais específico, o mercado nos mostra esta tendência. Vale ressaltar que cada álbum terá sua estratégia editorial. Sendo em média tiragens entre 200 e 400 unidades para os álbuns a seguir.
Em “O que vem aí” os trabalhos já confirmados que sairão na sequencia do ano: Contos de Horror (Shimamoto) em parceria com a Quadrante Sul Comics, apresentando uma seleção de HQs clássicas do mestre; J. Souza 30 anos (Jerônimo Souza e convidados) com retrospectiva do trabalho do artista durante estas décadas
Velta 45 anos tomo 3 (Emir Ribeiro) com trabalho marcante da personagem, reimpressão (com novo letreiramento) desta emblemática revista com capas de Deodato Filho - para quem não sabe o Mike Deodato dos comics americanos.
Outra parceria editorial festejada aqui na Atomic foi com o genial artista e amigo de longa data, Laudo. Tianinha agora é Atomic! Duas edições programadas para 2018, em breve mais detalhes.
Fechando as novidades, duas coisas: 1 - Vai sair um fanzine à quatro mãos. Os malucos de sempre são este que vos fala (Quadritos), Denilson Reis (Tchê), André Carim (Múltiplo) e Clodoaldo Cruz (Cabal). Do que se trata? Surpresa galera! Só adianto o nome, em homenagem a um cara que foi amigo e inspirou estes quatro doidos varridos, o inesquecível Joacy Jamys: Legendas HQ. Vai ter tudo e mais um pouco do que todo mundo gosta. 2 - A parceria com o HQ Point de PC Castilho, que já rendeu um álbum de Luiz Iório (também com parceria do Estúdio Múltiplo), vai render mais. Estão em gestação dois álbuns que vão surpreender os insanos fãs de quadrinhos. Coisas inesperadas prometem vir à baila! Vamos em frente.
Baixe o Radioatividade 8 com prévias do Quadritos 14 aqui:
http://www.mediafire.com/file/dsms56j0t5mrj6v/Radio8.pdf
(Marcos Freitas, Maio 2018)
Esta edição sai com surpreendentes 180 páginas e com muitas atrações imperdíveis para os fãs de HQs, como vão acompanhar nas páginas do Radioatividade, com prévias da edição.
E com tiragem limitada a 50 unidades, todas numeradas e autografadas, com pequenos textos exclusivos e únicos para cada leitor. (o PDF será disponibilizado em breve gratuitamente).
Esta é uma mudança editorial que a Atomic vai adotar nesta nova estratégia. Com segmentação cada vez mais aguda e pequenas tiragens direcionadas à público cada vez mais específico, o mercado nos mostra esta tendência. Vale ressaltar que cada álbum terá sua estratégia editorial. Sendo em média tiragens entre 200 e 400 unidades para os álbuns a seguir.
Em “O que vem aí” os trabalhos já confirmados que sairão na sequencia do ano: Contos de Horror (Shimamoto) em parceria com a Quadrante Sul Comics, apresentando uma seleção de HQs clássicas do mestre; J. Souza 30 anos (Jerônimo Souza e convidados) com retrospectiva do trabalho do artista durante estas décadas
Velta 45 anos tomo 3 (Emir Ribeiro) com trabalho marcante da personagem, reimpressão (com novo letreiramento) desta emblemática revista com capas de Deodato Filho - para quem não sabe o Mike Deodato dos comics americanos.
Outra parceria editorial festejada aqui na Atomic foi com o genial artista e amigo de longa data, Laudo. Tianinha agora é Atomic! Duas edições programadas para 2018, em breve mais detalhes.
Fechando as novidades, duas coisas: 1 - Vai sair um fanzine à quatro mãos. Os malucos de sempre são este que vos fala (Quadritos), Denilson Reis (Tchê), André Carim (Múltiplo) e Clodoaldo Cruz (Cabal). Do que se trata? Surpresa galera! Só adianto o nome, em homenagem a um cara que foi amigo e inspirou estes quatro doidos varridos, o inesquecível Joacy Jamys: Legendas HQ. Vai ter tudo e mais um pouco do que todo mundo gosta. 2 - A parceria com o HQ Point de PC Castilho, que já rendeu um álbum de Luiz Iório (também com parceria do Estúdio Múltiplo), vai render mais. Estão em gestação dois álbuns que vão surpreender os insanos fãs de quadrinhos. Coisas inesperadas prometem vir à baila! Vamos em frente.
Baixe o Radioatividade 8 com prévias do Quadritos 14 aqui:
http://www.mediafire.com/file/dsms56j0t5mrj6v/Radio8.pdf
(Marcos Freitas, Maio 2018)
quinta-feira, 10 de maio de 2018
CARCARÁ - VOLUME # 1: "CRIME & CASTIGO"
Carcará Volume #1: "Crime & Castigo"
O investigador da policia Civil de São Paulo, Inácio Barreto, investiga uma série de brutais e misteriosos assassinatos na região de Pinheiros. Aparentemente as mortes não tem nenhuma ligação, porém nos locais dos crimes o assassino deixa uma pista...uma espécie de enigma que Barreto deverá decifrar para tentar solucionar o caso.
Essa não é uma história de super-heróis. O termo herói aqui é subjetivo. Existe uma linha tênue entre o que é justiça e o que é vingança, e caberá ao leitor decidir entre o que é certo ou errado.
Carcará#1: "Crime & Castigo" é a primeira parte da trilogia que contará a saga do Investigador Inácio Barreto, envolvido em uma trama de suspense e mistério, que o farão duvidar da razão.
Essa é a primeira Campanha da “Dark Comics”, uma produtora de quadrinhos voltada à criação de HQs nacionais. Temos diversos outros projetos, nos mais variados estilos, que estaremos também lançando em breve.
Nosso objetivo é produzir quadrinhos de qualidade. Promover e contribuir para a cultura de consumo de HQs nacionais. Para isso contamos com o seu apoio!
Acompanhe nossa página e fique por dentro de tudo que estamos fazendo.
www.facebook.com/darkcomicshq
www.darkcomics.com.br
www.instagram.com/darkcomicshq
Artistas Convidados:
O projeto conta com a participação de dois artistas consagrados do Mercado nacional de quadrinhos independentes.
Alex Genaro (Arte)
Grande fera dos quadrinhos e fomentador do mercado nacional de HQs independentes. Esse incrível artista será o responsável pelos desenhos do volume I de “Carcará: Crime & Castigo”. www.facebook.com/alexgenaro.souza
Rom Freire (Capa)
Outro grande fomentador dos quadrinhos nacionais independentes. Artista internacional e que dispensa apresentações. Estará estampando a Capa de “Carcará#1: "Crime & Castigo", com sua arte espetacular! Os apoiadores levarão de brinde essa arte em pôster A4 colorido. www.facebook.com/rom.freire
Equipe Dark Comics:
Eduardo Cavalcante (Autor)
Fundador da Dark Comics, criador e autor de diversos personagens e histórias que compõem o nosso “Darkverso”. Responsável pela edição, design, diagramação, letreiramento, divulgação e marketing das publicações.
www.eduardoroteiristarj.blogspot.com
Raphael Gomes (Colorista)
Criador do Concept do “Elemental” (Personagem heroico da Dark Comics, com previsão de lançamento de HQ ainda esse ano), Raphael será responsável pela colorização da HQ, além de brindar os apoiadores com uma arte incrível em pôster A4 colorido. Confira outros trabalhos desse grande artista: www.instagram.com/raphaelph8/
Campanha no Catarse: https://www.catarse.me/carcara_volume_1_crime_castigo_0a1f
O investigador da policia Civil de São Paulo, Inácio Barreto, investiga uma série de brutais e misteriosos assassinatos na região de Pinheiros. Aparentemente as mortes não tem nenhuma ligação, porém nos locais dos crimes o assassino deixa uma pista...uma espécie de enigma que Barreto deverá decifrar para tentar solucionar o caso.
Essa não é uma história de super-heróis. O termo herói aqui é subjetivo. Existe uma linha tênue entre o que é justiça e o que é vingança, e caberá ao leitor decidir entre o que é certo ou errado.
Carcará#1: "Crime & Castigo" é a primeira parte da trilogia que contará a saga do Investigador Inácio Barreto, envolvido em uma trama de suspense e mistério, que o farão duvidar da razão.
Essa é a primeira Campanha da “Dark Comics”, uma produtora de quadrinhos voltada à criação de HQs nacionais. Temos diversos outros projetos, nos mais variados estilos, que estaremos também lançando em breve.
Nosso objetivo é produzir quadrinhos de qualidade. Promover e contribuir para a cultura de consumo de HQs nacionais. Para isso contamos com o seu apoio!
Acompanhe nossa página e fique por dentro de tudo que estamos fazendo.
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www.darkcomics.com.br
www.instagram.com/darkcomicshq
Artistas Convidados:
O projeto conta com a participação de dois artistas consagrados do Mercado nacional de quadrinhos independentes.
Alex Genaro (Arte)
Grande fera dos quadrinhos e fomentador do mercado nacional de HQs independentes. Esse incrível artista será o responsável pelos desenhos do volume I de “Carcará: Crime & Castigo”. www.facebook.com/alexgenaro.souza
Rom Freire (Capa)
Outro grande fomentador dos quadrinhos nacionais independentes. Artista internacional e que dispensa apresentações. Estará estampando a Capa de “Carcará#1: "Crime & Castigo", com sua arte espetacular! Os apoiadores levarão de brinde essa arte em pôster A4 colorido. www.facebook.com/rom.freire
Equipe Dark Comics:
Eduardo Cavalcante (Autor)
Fundador da Dark Comics, criador e autor de diversos personagens e histórias que compõem o nosso “Darkverso”. Responsável pela edição, design, diagramação, letreiramento, divulgação e marketing das publicações.
www.eduardoroteiristarj.blogspot.com
Raphael Gomes (Colorista)
Criador do Concept do “Elemental” (Personagem heroico da Dark Comics, com previsão de lançamento de HQ ainda esse ano), Raphael será responsável pela colorização da HQ, além de brindar os apoiadores com uma arte incrível em pôster A4 colorido. Confira outros trabalhos desse grande artista: www.instagram.com/raphaelph8/
Campanha no Catarse: https://www.catarse.me/carcara_volume_1_crime_castigo_0a1f
terça-feira, 8 de maio de 2018
CABAL # 8 - DEZEMBRO 2017 - CLODOALDO CRUZ
Três meses após ser enviado eis que chegou enfim o CABAL # 8, do amigo Clodoaldo Cruz, trazendo muita HQ Nacional de ótima qualidade! Essa edição, se não foi proposital, pode ser considerada "noir", com a quantidade e qualidade das HQs em preto e branco, bem como lindas ilustrações no mesmo tom de cor! O entrevistado desta edição é Marcelo Salaza, contando um pouco de sua trajetória nos quadrinhos, além de contar sobre seu trabalho junto a outros desenhistas que ajudou. É dele também a capa com o tema "Cat's City", série presente na edição e que já é tradicional do Cabal. As cores da capa são da talentosa Bruna Costa. Belas Entre capas de Chris Munhão e Oliver Lee, bem como a contracapa de Rodrigo Romão. Clodoaldo diversifica a edição com a sempre mística HQ de Flavio Calazans, com a "Elemental" e com a HQ "Falling Apart", do mestre Henry Jaepelt, pioneiro nesse tipo de HQ. Airton Marcelino é o autor de uma das HQs de Cat's City, juntamente com Lancelott Martins e C. H. Claudino. Complementam a edição ilustrações de Elton Brunetti, Décio Ramírez, Nei Rodrigues, Júlio Shimamoto e Charles Ilustrações. Carlos Reno e Edgar Franco são os autores da outra HQ de Cat's City, uma viagem da cidade do pecado com a arte fantástica de Edgar. Luz & Trevas, de Ricardo Martins e Helcio Rogério complementam as HQs desta edição. Cabal caminha a passos largos com a qualidade crescente e se mantendo firme no universo de quadrinhos nacionais. Pedidos através do e-mail do editor: zinecabal@gmail.com ou in box no Facebook do editor.
QUADRINHOS INDEPENDENTES (QI) 150 - por Edgard Guimarães
“QI” 150, um número respeitável. O leitor Alexandre Yudenitsch, na seção ‘Fórum’, perguntou se haveria alguma comemoração. Não havia pensado no assunto e não daria tempo para fazer qualquer coisa para este número. Talvez dê para comemorar no próximo número.
As colaborações continuam chegando. Nos Quadrinhos e ilustrações, Lancelott Martins, Luiz Cláudio Lopes Faria, Wagner Teixeira, Francisco Dourado, José Nogueira, Guilherme Amaro, Anita Costa Prado e Ronaldo Mendes, Julie Albuquerque, Yasmin Fernandes, e Antonio D’Lima. Nos textos, a resenha de César Silva, artigo de Franco de Rosa na coluna de Worney Almeida de Souza e artigo de Lio Guerra Bocorny.
A seção ‘Fórum’ no tamanho ideal, ou seja, grande. E também um bom número de ‘Edições Independentes’ divulgado.
Carlos Gonçalves enviou novo artigo, desta vez sobre Jayme Cortez, e preferi iniciar uma nova série de encartes, ‘Mestres das Histórias em Quadrinhos’.
Boa leitura!
Edgard Guimarães"
O Fanzine pode ser baixado aqui: http://marcadefantasia.com/revistas/qi/qi.html
As colaborações continuam chegando. Nos Quadrinhos e ilustrações, Lancelott Martins, Luiz Cláudio Lopes Faria, Wagner Teixeira, Francisco Dourado, José Nogueira, Guilherme Amaro, Anita Costa Prado e Ronaldo Mendes, Julie Albuquerque, Yasmin Fernandes, e Antonio D’Lima. Nos textos, a resenha de César Silva, artigo de Franco de Rosa na coluna de Worney Almeida de Souza e artigo de Lio Guerra Bocorny.
A seção ‘Fórum’ no tamanho ideal, ou seja, grande. E também um bom número de ‘Edições Independentes’ divulgado.
Carlos Gonçalves enviou novo artigo, desta vez sobre Jayme Cortez, e preferi iniciar uma nova série de encartes, ‘Mestres das Histórias em Quadrinhos’.
Boa leitura!
Edgard Guimarães"
O Fanzine pode ser baixado aqui: http://marcadefantasia.com/revistas/qi/qi.html
segunda-feira, 7 de maio de 2018
REVISTA BILLY THE KID & OUTRAS HISTÓRIAS - ARTHUR FILHO
Salve! Quadrinhos em festa!!!!...
Está sendo lançada a revista Billy The Kid & Outras Histórias nº 28, a revista independente de faroeste que está fazendo história!!!
Nesta edição: destaque para HQ de ROCKY LANE, por Mantovi PRIMAGGIO;
artigos TEX; mais HQs de Ailton Elias e Arthur Filho; Correio do Billy; capas de fabio Chibilski e Sandro Marcelo (color couchê 150g).
Editora OPÇÃO2
- em anexo uma página de Rocky Lane
contas no BB ou CEF para depósito (R$10,00 + 2,oo p/envio)
pedidos:
arthur.goju @bol.com.br
Está sendo lançada a revista Billy The Kid & Outras Histórias nº 28, a revista independente de faroeste que está fazendo história!!!
Nesta edição: destaque para HQ de ROCKY LANE, por Mantovi PRIMAGGIO;
artigos TEX; mais HQs de Ailton Elias e Arthur Filho; Correio do Billy; capas de fabio Chibilski e Sandro Marcelo (color couchê 150g).
Editora OPÇÃO2
- em anexo uma página de Rocky Lane
contas no BB ou CEF para depósito (R$10,00 + 2,oo p/envio)
pedidos:
arthur.goju @bol.com.br
sexta-feira, 4 de maio de 2018
IRREALIDADES - HENRY GARRIT
Imagine quebrar todas as barreiras da realidade ao ponto de questionar tudo o que de fato existe à sua volta!
Com essa premissa, Henry Garrit nos conduz no e-book IRREALIDADES, onde através de diversos contos supostamente conectados, nos leva a uma viagem do passado até futuros possíveis, passando por realidades sórdidas onde criaturas sombrias espreitam suas vítimas; mundos onde tudo parece um simples conto de fadas até ser tarde demais e planetas tão distantes no espaço quanto no tempo.
Misturando elementos de fantasia, suspense, terror e ficção científica, cada conto nos mostra um pouco mais da grande história sendo narrada nos bastidores, aquela que revela o prenuncio de toda a irrealidade a qual somos submetidos.
Com tramas de perder o fôlego, nos vemos torcendo pelos personagens, sem jamais ter certeza de seus destinos. Caçadas sobrenaturais, ataques de psicopatas, deuses em queda e audiências com seres superiores que desejam apagar a realidade… Abordando temas polêmicos como estupro e homossexualidade, as histórias seguem um rumo surpreendente com finais imprevisíveis. E em meio a tanto caos, haverá ainda espaço para esperança?
Não deixe de obter as respostas lendo o e-book IRREALIDADES, e tire suas próprias conclusões sobre o que é ou não real…
Irrealidades de Henry Garrit tem 125 páginas, ilustrações internas de Andressa Aboud e Klaus, e a arte da capa ficou por conta da ilustradora búlgara Yoanna Viktorova, com revisão de texto de Bruna Carleoni e Roberto Causo.
Disponível para compra no site da Amazon, o valor é R$ 13,65. É possível adquiri-lo ou ler uma prévia gratuita clicando aqui. Ou acesse osantuario.com.
Outro e-book do autor, AS COISAS NO ESCURO, também está disponível no site, custando R$ 3,39, trata-se de uma antologia de histórias voltadas para o terror com toques de nonsense, onde fatos verídicos se misturam com suspense e muita fantasia.
As Coisas No Escuro pode ser adquirido no link, onde também é possível ler uma prévia gratuitamente, acessando o link: https://www.amazon.com.br/dp/B079PJ4BH2. Ou acesse osantuario.com.
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quarta-feira, 2 de maio de 2018
MÚLTIPLO 18 - ABRIL DE 2018
MÚLTIPLO 18 chegando com uma super entrevista com Mario Cau, a segunda parte da HQ da Agente Laranja e o Caçador do Mal e o Prólogo de Gaia, para Epopeia... e tem muito mais para todos os gostos...
Múltiplo 18 by André Carim on Scribd
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