Sempre que possível vamos colocar um artista em destaque, falando um pouco de sua trajetória no mundo dos quadrinhos e dando a você a oportunidade de conhecer um pouco mais da sua vida. Este primeiro traz o amigo Fernando Marques, um breve relato sobre sua biografia e algumas tiras... espero que curtam a novidade...
Fernando Marques nasceu em maio de 1963, e desde pequeno gostava de quadrinhos e desenhos animados. Rabiscava em seus cadernos seus personagens favoritos e criava histórias para eles diferentes das que via na TV.
Em 1974 criou seus primeiros personagens (alguns vivos até hoje) e seu primeiro caderno de histórias, e aí não parou mais. De lá para cá foram criados muitos outros tipos e muitas outras histórias.
Deixou um pouco os quadrinhos de lado de 1982 a 1988, quando começou a trabalhar em rádios FM como locutor e programador musical. Mas, apesar de gostar muito, viu que o caminho não era só esse, e começou a se dedicar novamente aos quadrinhos.
Em 1988, começou a publicar as tiras de Betão & Cia! diariamente no (extinto) Jornal de Petrópolis. Em 1989 nasceu uma de suas personagens principais: a gatinha Tatá, cujo primeiro trabalho foi virar capa de caderno. Nessa época, começou a fazer algumas ilustrações para um outro periódico (Jornal Cultural Obelisco) que, em 1989, com o fim do Jornal de Petrópolis, passa a publicar as tiras do “Betão e Cia!”. No ano seguinte estes personagens ganharam seu espaço próprio: entra em cena a Tribuninha, suplemento infantil do jornal Tribuna de Petrópolis. Nele são publicadas tiras, historinhas e passatempos com a gatinha Tatá, “Betão e Cia!” e muitos outros.
Em abril de 1993 nasceu o Diarinho, e Fernando Marques monopolizou o mercado de suplementos infantis em Petrópolis. Nesse jornalzinho encartado no jornal Diário de Petrópolis, publicou tiras dos Pirralhos e do João, e ilustrou as histórias infantis. Mas, infelizmente, por motivos diversos, o Diarinho teve vida curta. Foram 5 meses de publicação. Então os Pirralhos e o João foram ocupar um merecido espaço na Tribuninha, um grande sucesso entre as crianças da cidade.
Seus Trabalhos
O primeiro trabalho como ilustrador foi em 1977, quando ilustrou o livro “Dicas Úteis para sua Cozinha”, da Ediouro.
Em 1986, elaborou o cartão de Natal da rede Transamérica de Rádio. Em 1989, criou algumas capas para os cadernos de uma indústria de papéis de Petrópolis. Foi onde a gatinha Tatá apareceu pela primeira vez. Estes cadernos foram vendidos em todo o Brasil. Depois disso ficou cuidando mais da Tribuninha até que, em 1993, resolveu fazer sua primeira revista em quadrinhos. Pegou o texto de um livro da escritora Stella Carr, adaptou para seus personagens e publicou a revista “O Segredo do Museu Imperial”. Lançou-a independente na Bienal do Livro de São Paulo, em 1994, que teve a participação da autora e do pessoal do stand da Editora Moderna.
Em 1995, teve seu trabalho encomendado para ilustrar uma estória infantil, da escritora Laíta Born. Utilizou seus personagens de quadrinhos (Os Pirralhos) e o livrinho foi distribuído em diversas escolas da cidade, com o apoio do Ministério da Cultura.
Ainda em 1995, outra encomenda: dessa vez um professor e historiador resolveu mudar e lançar, em vez de livro, uma revista em quadrinhos contando a história de Petrópolis. Pelo fato do professor estar com pressa da publicação, a revista não saiu boa. Uma versão atualizada da História de Petrópolis em Quadrinhos está pronta para ser publicada, com 80 páginas coloridas e passatempos sobre o tema da história, onde dois personagens batem o maior papo sobre fatos históricos e curiosidades da Cidade Imperial.
O suplemento Tribuninha continua hoje com seu sucesso. São 26 anos na estrada, divertindo e divulgando a cultura, sempre com muitas ilustrações e muito bom humor. Nesse caminho nasceu um irmãozinho, o Diarinho, que foi publicado semanalmente no jornal Diário do Vale, no sul-fluminense, entre 2011 e 2014.
No segmento rádio, embora esteja disponível profissionalmente no momento, passou pelas rádios Melodia, Musical, Imperial e Tribuna em Petrópolis, Manchete (RJ), Transamérica (SP) e Coca-Cola FM (SP) exercendo funções de locutor, operador de áudio, programador musical, DJ e coordenador.
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